
Além do mandado contra Silval, tiveram as prisões decretadas o ex-secretário de Administração Pedro Elias Domingos, e o ex-chefe de gabinete do ex-governador, Sílvio César Correa de Araújo.
Silval e Silvio Correa já são réus na ação penal fruto da primeira fase da operação deflagrada em setembro de 2015. Sendo a terceira prisão contra o ex-governador e a segunda contra seu ex-chefe de gabinete. A primeira prisão de Silvio ocorreu na operação 'Ouro de Tolo', que desmantelou um esquema de desvio de R$ 8 milhões da Secretaria de Trabalho e Assitência Social (Setas), comandada pela ex-primeira dama Roseli Barbosa. Ele estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, desde quando conseguiu habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Na primeira fase da Sodoma foi investigado um esquema de cobrança de propina e extorsão contra o empresário João Batista Rosa, dono do grupo Tractor Parts, beneficiado com incentivos fiscais do Prodeic. Foi o empresário que entregou todo esquema, que resultou na prisão de Silval e dos ex-secretários de Fazenda Marcel de Cursi e do ex-chefe da casa Civil Pedro Nadaf.
Na segunda fase o alvo foi a compra de um terreno por R$ 13 milhões na avenida Beira Rio, em Cuiabá, utilizando dinheiro supostamente desviados dos cofres públicos com a participação do ex-secretário de Administração Cezar Zílio, comprador da área. Zílio foi o principal alvo da 2ª fase da operação e acabou preso também por decisão de Selma Rosane.


