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Números revelam situação crítica do saneamento básico em MT

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O último relatório feito pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), de outubro de 2015, somente 47,83% possuem serviços de esgoto. O número foi apresentado, ontem, em audiência na Assembleia Legislativa, n qual foram discutidas ações na área. O arquidiocesano da Campanha da Fraternidade (cujo tema vai deste ano vai de encontro ao saneamento básico) professor Luiz Lopes,  a cada R$ 1 investido em saneamento economiza-se R$ 4 na saúde. “Se os governos tivessem políticas asseguradas, desobrigaria a saúde a atender casos elementares de doenças. No Brasil preferem trabalhar com correção, ao invés de prevenção”.

O professor Paulo Modesto, um dos coordenadores do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) para 106 municípios de Mato Grosso, apresentou o projeto e ressaltou que os problemas são mais amplos do que se imagina e é necessário cuidados para tratar de todos os componentes que englobam o saneamento: água; rede de esgoto; coleta de resíduos e a drenagem das águas.

Modesto falou sobre o trabalho que vem sendo executado em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e Governo do Estado e ressalta que a solução virá dos municípios.

Segundo assessoria, o projeto desenvolvido por ele envolve equipes de engenheiros, técnicos em computação, arquitetura, economia e ciências sociais para, junto com os municípios elaborar o documento base para solucionar o problema do saneamento em municípios de Mato Grosso com menos de 50 mil habitantes.

O pastor Luterano Teobaldo Witter, da Comissão Nacional da Campanha da Fraternidade, ressaltou a necessidade de englobar toda a sociedade nas discussões referentes ao saneamento, e a importância de o tema ser discutido por meio das igrejas.

Ele destacou seu posicionamento contrário à privatização, elogiando as ações do município de Lucas do Rio Verde, que é destaque na área, sendo referência nacional.

A secretária Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, Luciane Capetti, diz que o município já possui o Plano Municipal de Saneamento Básico que tem sido colocado em prática atualmente 35% da população é atendida com rede de esgoto. Além disso, já existe um projeto para garantir 100% da drenagem e também para o planejamento urbano para política de resíduo sólido.

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