
Faissal explica que ele ingressou nesta ação porque, após ser absolvido na Justiça Eleitoral, o caso foi encaminhado para a esfera federal para que se apurasse os atos do presidente do Creci. “O MPF, na verdade, me figurou como se eu tivesse me beneficiado. Isso não tem pé e nem cabeça, fui inclusive surpreendido com esta decisão. A posição do magistrado é totalmente incoerente, porque ele me condenou por ser amigo, apesar de não ter nenhuma prova”.
Faissal destaca que não pediu votos aos corretores e nem consentiria com a atitude de Araújo, uma vez que sabe que isso é ilegal. “Se ele fez, tem que pagar, eu não. Tem que haver prova que eu consenti. Se eu quisesse eu teria ido lá e tirado uma foto com ele, mas nem isso fiz. Para mandar este email, ele fez uma montagem com uma foto minha e outra dele, sem o meu consentimento. O juiz presumiu que eu tinha conhecimento por causa da amizade, o que é um absurdo”.
A montagem foi confirmada em juízo pela assessora de imprensa do Creci, que inclusive encaminhou o email com o pedido de apoio. Entre outras coisas, ela revelou que fez o envio no período da manhã, fora de seu horário de expediente. “Se eu fosse amigo do goleiro Bruno, este juiz teria me condenado por homicídio. Foi o que ele fez em relação a este caso”, afirmou o parlamentar. Ele irá recorrer da decisão


