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Senador de MT espera do novo ministro da Justiça um plano nacional de segurança pública

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O líder do PPS no Senado Federal, José Medeiros, afirmou que o novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, precisa dar atenção a outros problemas relacionados à sua pasta, como a consolidação de um plano nacional de segurança pública, e deve deixar que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Judiciário cuidem da Operação Lava Jato.

“Espero que o novo Ministro esqueça essa operação e deixe que dela cuidem as instituições, e que a vigilância seja do povo brasileiro. Em outro sentido, o Ministério da Justiça detém uma rica pauta, tem um papel administrativo e executivo importante”, destacou o senador, ontem, durante pronunciamento.

Segundo José Medeiros, Wellington Silva deve elaborar um plano nacional de segurança pública que reduza a violência, inclusive as mortes ocorridas no trânsito. Para o senador, é essencial que o governo federal firme parcerias com os estados para garantir a segurança da sociedade e para que os números da violência caiam.

“O que faremos para enfrentar os maiores índices de homicídio do mundo? Qual a proposta de atuação para a segurança de nossas fronteiras? Certamente, essa e inúmeras outras indagações estão no bojo das atribuições do Ministério da Justiça”.

José Medeiros citou outros desafios do novo ministro da Justiça, como a gestão do sistema penitenciário, a valorização profissional das polícias federal e rodoviária federal e solucionar os conflitos agrários, especialmente os que envolvem indígenas e produtores rurais.

“Esperamos do ministro da Justiça atenção a outros temas que são afetos a sua pasta. Estou rouco de subir nesta tribuna para tratar da pauta indígena. Precisamos rever a formatação e a ideologia que direciona a ação da Funai. O ministro Wellington terá em suas mãos uma bomba-relógio: os conflitos envolvendo os indígenas”.

Segundo José Medeiros, também cabe ao Ministério da Justiça a coordenação do sistema de defesa do consumidor, a defesa da concorrência, o relacionamento entre Executivo e Judiciário. Ele aproveitou o discurso para desejar sucesso ao novo ministro. “Defendo que esta Casa faça um convite para que o novo ministro venha ao Senado apresentar seus planos para essa importante pasta”.

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