A retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, em fevereiro, é aguardada com expectativa. Na pauta, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que na prática será todo rediscutido a partir do novo rito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Processo que nas ruas, para o deputado federal mato-grossense Adilton Sachetti (PSB), já foi finalizado e tem resultado. “A presidente já sofreu o impeachment pela sociedade”.
O parlamentar afirmou que as medidas que vem sendo tomadas pelo governo e os sucessivos escândalos já são suficientes para saída dela. “Tem que ser discutido. A presidente já sofreu o impeachment pela sociedade, ela se auto impediu com os erros do governo que vem sendo cometidos, a roubalheira que vem à tona, a Petrobras. Tudo isso é motivo para o impeachment. Está na hora de realmente se discutir, de fazer”, disse ao Só Notícias.
A tendência que exista pressão para o processo “andar” no Congresso. O STF decidiu alterar o rito iniciado no dia 2 de dezembro pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Foi derrubada a eleição da comissão especial para analisar o pedido. O PCdoB questionou o rito adotado por Cunha, que permitiu chapa avulsa, formada pela oposição e dissidentes da base e eleita por 272 votos contra 199 em votação secreta. Agora, deverá ser definida uma nova comissão com chapa única indicada pelos líderes e votação aberta.
Conforme o STF, se o plenário da câmara aprovar o pedido de impeachment, o processo vai para a análise do Senado, mas ela só poderá ser afastada se os senadores decidirem receber o pedido.