
Edeon afirmou que a situação de Dilma não é semelhante a do ex-presidente Fernando Collor. “Acredito que a Dilma não saia, não tem fundamento que leve ao impeachment dela. É um ato mais político, diferente do que aconteceu do Collor. Não tem indícios de ter tirado vantagem pessoal, não tem prova que feriu a Constituição Federal, então, vai ser mais difícil acontecer”, disse ao Só Notícias.
Independente do resultado, Edeon afirmou que mudanças devem continuar acontecendo no país, que vive sob a crise política e econômica. “Independente dela sair ou não, o país precisa continuar trabalhando, esperando ansioso para ver o que vai acontecer”, acrescentou.
No mês passado, o STF derrubou a eleição da comissão especial da câmara para analisar o pedido. O PCdoB questionou o rito adotado por Cunha, que permitiu chapa avulsa, formada pela oposição e dissidentes da base e eleita por 272 votos contra 199 em votação secreta. Agora, deverá ser definida uma nova comissão com chapa única indicada pelos líderes e votação aberta.
Conforme o STF, se o plenário da câmara aprovar o pedido de impeachment, o processo vai para a análise do Senado, mas ela só poderá ser afastada se os senadores decidirem receber o pedido.


