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Justiça federal interroga coronel Evandro Lesco sobre supostas interceptações telefônicas clandestinas

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O ex-secretário-chefe da Casa Militar, coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco, foi ouvido na Justiça Federal de Mato Grosso, ontem. A oitiva do oficial, preso preventivamente por determinação do desembargador Orlando Perri, por conta do inquérito instaurado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar a existência de uma suposta central de interceptações telefônicas clandestinas, no âmbito da Polícia Militar.

A relatoria da investigação no STJ ficará por conta do ministro Mauro Campbell, que na quarta-feira acolheu um pedido feito pelos advogados do governador Pedro Taques (PSDB) e transformou a então sindicância em inquérito. Com o inquérito instaurado, os juristas querem que as investigações, que correm no Tribunal de Justiça do Estado, sejam remetidas para o STJ, única instância competente para determinar eventuais desmembramentos. 

O anúncio do pedido e do aceite do ministro foi feito por Taques, utilizando uma rede social. “Trocando em miúdos, eu mesmo pedi ao STJ que me investigue. Quem me conhece e conhece a minha história, sabe que sempre defendi que ninguém está acima e nem abaixo da Lei, o que significa que ninguém pode ter vantagens por exercer cargo público, mas que também não pode ser arbitrariamente ‘julgado’ por quem não tenha a competência de julgar de acordo com a Lei”, destacou o tucano.

Caso acolha também este pedido, Campbell deverá analisar todas as decisões tomadas por Perri que, até o momento, tem afirmado em seus despachos não ter encontrado nenhum indício de participação de Taques no episódio. “Tenho plena convicção de que nada devo a respeito desse caso. Quero que a investigação formal seja feita para acabar de vez com essa história, que infelizmente vem sendo utilizada de forma ‘politiqueira’ e vil, tentando me imputar de forma mentirosa essa acusação”, ressaltou o governador.

Além de Lesco, outras sete pessoas foram presas nesta semana, durante a Operação Esdras, deflagrada pela Polícia Civil. Elas são suspeitas de obstrução de justiça, ou seja, de tentar atrapalhar as apurações sobre o caso das escutas clandestinas. Uma das táticas usadas teria sido a de coagir um tenente-coronel que atuava como escrivão no inquérito policial militar (IPM) dos grampos, valendo-se de informações comprometedoras da vida pessoal dele, o que ocorreu na primeira semana em que foi nomeado para trabalhar no caso. 

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