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Janot quer que Blairo, Eder e Pagot sejam interrogados sobre cobrança de propina da Odebrecht

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Em seu pedido de instauração de inquérito contra o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), por conta da acusação de recebimento de propina da empresa Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu também que além do ministro, os ex-secretários de Estado, Luiz Antônio Pagot e Eder Moraes, sejam interrogados.

Ambos também aparecem na delação dos executivos da construtora João Antônio Pacífico e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto. Antônio Pagot teria sido designado por Blairo Maggi, em 2004, para tratar com Leão sobre o pagamento de uma dívida do Estado com a empreiteira, referente à obra da MT-010, que se arrastava desde 1999.

Já em 2006, Eder Moraes teria procurado o engenheiro da CNO para exigir uma propina de R$ 12 milhões a título de “contribuição eleitoral” para a campanha de Blairo Maggi, que tentava a reeleição ao Governo do Estado. Ao Gazeta Digital, isso foi negado pelo ex-secretário, por meio de seu advogado Ricardo Spinelli, que disse que Eder não participou da campanha de Blairo naquele ano.

Janot também quer que sejam levantados a cronologia e os valores dos repasses da União ao Estado entre os anos de 2007 e 2008, relativos aos créditos previdenciários que foram utilizados pelo Estado para quitar dívidas com a construtora e cuja transação teria sido alvo de corrupção.

Isso porque, conforme a delação, uma Comissão Especial foi formada por técnicos dos governos federal e estaduais para definir o valor do ressarcimento referente a servidores da União que, coma divisão de Mato Grosso, passaram a ser vinculados ao Estado.

Até 2004, segundo Pedro Leão, as conversas com Pagot ocorriam objetivamente com o interesse de quitar as dívidas do Estado com a empresa. Somente em 2006, quando os valore começaram a ser liberados, é que Eder Morares teria entrado em cena para cobrar a propina.

O Ministério Público Federal (MPF) também solicitou ao Supremo Tribunal Federal (MPF) o levantamento das obras da Odebrecht em Mato Grosso e a oitiva de João Pacífico e Pedro Leão para detalhar como teriam ocorrido as negociações com o Estado para conseguir receber os pagamentos que estavam pendentes desde o final dos anos 1990.

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