PUBLICIDADE

Novo chefe do MPE garante que pagará reajuste para servidores

PUBLICIDADE

O novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Pouso Curvo, confirmou que o Ministério Público do Estado (MPE) pagará o Reajuste Geral Anual (RGA) e defendeu que não é justo “congelar” os proventos do órgão em “solidariedade” aos demais poderes que não fizeram seu “dever de casa”.

Curvo explicou que o MPE vem gerindo seu orçamento com cautela e criatividade nos últimos oito anos e que mesmo com os repasses desatualizados pode repassar a correção aos servidores – sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A declaração vem na contramão do que defende o Executivo e muitos dos parlamentares da Assembleia Legislativa.

Segundo o novo procurador-geral, o MPE conseguiu esse nível de equilíbrio fiscal, pois soube dizer “não” e administrou os recursos com criatividade e economicidade. “O Ministério Público, pelo menos nos oito anos que estou aqui, vem cumprindo todos os ditames da LRF e devemos gastar em torno de 1,7% com salários, quando nosso teto é 2%. Mas porque nós fazemos isso? Pois sabemos falar não. Temos prioridades. Ser gestor é saber falar não. Muitas vezes não se fala o ‘não’ e aí você vai aparelhando o Estado com muita gente, que não havia necessidade. Quando se dá por conta, já extrapolou todos os limites. A boa gestão evita que isso aconteça. Um exemplo de boa gestão: nós com todos os requisitos legais cumpridos, o mesmo orçamento do ano anterior, conseguimos gerar espaço para pagar a RGA dos nossos servidores, em 2017”.

Questionado sobre os demais poderes e a tendência de congelar os salários neste ano, Curvo questionou. “É justo o nosso servidor do Ministério Público – que trabalha em 78 promotorias no Estado nos ajudando a fazer um trabalho excelente – tendo as condições de pagar a RGA (que está previsto na lei), sem pedir um real a mais do Executivo… não dar a correção? Só porque tem outros poderes que não conseguem pagar?”.

Curvo frisou que o MPE, assim como os demais órgãos e poderes, não terão aumentos nos repasses em 2017. “Estamos congelados também e mesmo assim temos as condições de pagar. Isso é gestão, não é que o dinheiro está sobrando – é que nós temos controle. Como que alcançamos isso: fazendo boa gestão do pouco dinheiro, boas licitações, é saber falar não e ser criativos. Que outro órgão hoje está na condição de dizer: pode pegar todos os nossos limites e respeitando todos eles ter condição de pagar o RGA. Quisera que o Brasil tivesse uma gestão assim”.

Tanto o Executivo, quanto o Legislativo de Mato Grosso já consideram a não reposição da RGA e o congelamento de gastos, por meio de um Projeto de Lei – a exemplo da PEC do teto de Gastos apresentada na esfera Federal.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeitura de Nova Mutum define venda de lotes em distrito industrial

Foi lançado, pela prefeitura, chamamento público que oferece 12...

Prefeitos de Nova Mutum e Barra destacam empenho de Virginia para realizar obras

O prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix, reconheceu a...

Governo de MT inaugura amanhã 23 km de asfalto no Médio Norte

O governador Mauro Mendes vai inaugurar nesta quarta-feira (17),...

Sinop: Senado encaminha ao governo proposta criando Universidade Federal do Norte

A comissão de Educação do Senado decidiu, em audiência,...
PUBLICIDADE