A secretaria estadual de Meio Ambiente e a Polícia Militar apreenderam, ontem à tarde, uma colheitadeira em uma fazenda embargada em Luciara (1 mil km distante de Cuiabá) e aplicaram multa de R$ 3,3 milhões, ao fazendeiro por impedir ou dificultar a regeneração natural de vegetação nativa em uma área indicada pelo órgão ambiental, e descumprir o embargo, no bioma Cerrado. A soja que estava sendo colhida foi destruída.
A Sema alega que a apreensão da colheitadeira representa uma importante parte da fiscalização, já que retira do infrator o mecanismo para continuar a atividade ilegal. A regional da secretaria em Confresa fez a fiscalização ambiental após identificar a movimentação através da imagens de satélite de alta resolução. O diretor Edivaldo Soares Silva, explica que com as equipes em campo no momento do desmatamento é possível frear o dano ambiental.
O governo estadual deflagrou, em março a operação Amazônia contra crimes ambientais, com 200 servidores e equipes de monitoramento remoto para punir os que continuam cometendo infrações. Em caso de desmatamento ilegal, as áreas serão embargadas, o responsável será multado e os maquinários apreendidos.
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