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Mais Conversa e Menos Conexão

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Não importa se você é da geração X, Y, Z, ou do raio que o parta; a internet nos nivelou num ambiente de conexão, mas deixou uma lacuna para as conversas cara a cara.

Já reparou como seu filho tem amigos que não se desgrudam via smartphone, e quando se encontram ficam desconfortáveis? Ou como ficamos felizes quando um mega profissional nos adiciona em sua rede linkedIn, e quando os conhecemos pessoalmente eles não são tão especiais assim?

Isso é apenas um reflexo de nosso comportamento, e antes que você me diga que é a internet a culpada, sorry, aqui ela não é a vilã, quem tem culpa no cartório somos nós.

Estamos mais egocêntricos, tímidos e despreparados para algumas situações, que antes eram resolvidas numa boa conversa.

Gerações como a minha têm dificuldade de se expressar, são mal compreendidas e por vezes são mal interpretadas.

Com a internet somos expostos a informações tão rapidamente que pessoas durante uma vida, que em outros tempos não tinham acesso. Isso faz de nós consumistas digitais, e nos esquecemos que a voz humana tem um papel importantíssimo em nossa formação.

Muitos de nossos processos sociais, linguísticos e emocionais são aprendidos ao se escutar a voz da nossa mãe. Imagine das outras pessoas? Assim podemos utilizar a internet como conexão e conversa, já que tem diversos artifícios que possibilitam usarmos a tecnologia e conversar.

Recentemente tive uma experiência com um profissional onde, em vez dele atender minhas ligações, ficávamos trocando e-mails malcriados um para o outro. Demoramos cerca de um mês para resolver um obstáculo que, com 30 minutos de conversa, estaria resolvido.

Então lhe pergunto: não será que estamos utilizando a tecnologia de forma errada? Somos mais conectados digitalmente, mas pouco conectados emocionalmente ao colega de trabalho, à professora do seu filho, e pior, às pessoas que realmente amamos. Pense nisso!

Maria Augusta Ribeiro – Profissional da informação, especialista em Netnografia

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