PUBLICIDADE

Reconstruir a mama é reconstruir a auto-estima

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

O câncer de mana é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. O Instituto Nacional de Câncer(INCA) estima que 57.960 novos casos devem surgir em 2016.

Em alguns casos é necessária a retirada total da mama (mastectomia) em outros só  a parcial, mas de alguma forma o psicológico da mulher é abalada pela mutilação que sofre vendo ser retirada um pedaço da sua feminilidade.  Uma opção após a alta é a reconstrução da mama.

E muito embora o procedimento seja coberto pelos planos de saúde e pelo Sistema Único de Saúde(SUS) o número de cirurgia de reconstrução de mama ainda é muito pequeno. Em Mato Grosso é realizado pelo SUS no Hospital do Câncer e em médica são 20 cirurgias por ano. Índice muito baixo.

A cirurgia é como qualquer outra. Exige indicação do médico e completa avaliação do risco cirúrgico.

Tanto é usado para preencher a mama a técnica de retalhos retirado da região abdominal ou dorsal (costas), é levado ao local a ser operado. O retalho é um tecido retirado de uma região do corpo e transferido a outra.

Em alguns, recomenda-se  implante de prótese com uma forma de aumentar o volue da mama a ser reconstruida, mas é preciso haver pele e ela deve estar em boas condições.

Às vezes é necessário que sejam feitas mais cirurgias até se conseguir o resultado o mais próximo possível do desejado.

Entre 3 e 6 meses depois da reconstrução, a paciente pode passar  por uma cirurgia complementar e se preciso opera a outra mama para deixar as duas simétricas.  

Algumas mulheres podem ter que reconstruir o bico e auréola do peito. Nesses casos tanto podem se usar a técnica da tatuagem como pode ser feito com enxertos de pele e mucosas próprios da paciente. O médico discute com a paciente qual será a melhor opção.

Essas cirurgias em média duram 3 horas e o pós-operatório deve ser seguido com repouso, uso de antibióticos e anti-inflamatórios.

É importante a paciente saber que a sensibilidade da mama não volta ao normal após a reconstrução mamária, ainda que possa melhorar com o tempo. A cicatrização é um processo lento, que costuma deixar marcas, ainda que discretas.

Em caso de implantes de silicone é necessária a realização de exames de acompanhamento periódicos.

Qualquer  alteração na mama reconstruída deve ser informada imediatamente ao seu médico.

Benedito Figueiredo Junior é cirurgião plástico

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias

Somos do povo, para o povo, não uma casta privilegiada

Vivemos um momento decisivo para nossa democracia. Em tempos...

Estupidez no trânsito – uma inimiga mortal

Que tempos são esses que não podemos mais falar...

Naturalidade versus artificialismo

Independente do estado em que se encontre hoje, é...

Ultraprocessados podem afetar seus hormônios?

Nos últimos anos, os alimentos ultraprocessados passaram a ocupar...