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Votar é o mesmo que assinar uma procuração

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Tem início o processo eleitoral para a escolha de homens e mulheres que governarão nossas cidades. É o momento em que o modelo de sociedade que temos evidencia a arte de promover o bem comum. Para tal procedimento, nomes são colocados a público para serem escolhidos como "representantes do povo".  Infelizmente, para grande parte da população, a política – a "arte de construir o bem comum" – é reduzida a um curto espaço de tempo, onde se assiste a um espetáculo marcadamente artificial e demagógico, denominado campanha política partidária. Quantos embustes são feitos em nome do governo do povo, para o povo, com o povo.

A imprensa anuncia as articulações e os arranjos partidários. Candidatos iniciam a pedincharia de votos no horário da propaganda eleitoral ou na distribuição de santinhos e outdoors por toda a cidade, provocando uma verdadeira poluição sonora e visual. Poucos são os espaços para um bom debate de propostas concretas.

Os poucos debates são engessados por mordaças de redes de comunicação que, tristemente, manipulam candidatos e eleitores sem muita consciência política. Mesmo em meio a essa balbúrdia chamada campanha política, devemos exercer o "sagrado direito de votar".

Pois, pelo voto são escolhidos aqueles e aquelas que ditarão o modo de conviver numa cidade. Serão eles que, por decretos e leis, prescreverão a quantia infinda de impostos. Eles que estabelecerão as modalidades do funcionamento das coisas públicas. Determinarão ou omitirão verbas para saúde pública, saneamento básico, educação e cultura. Decidirão sobre seus salários…

Votar em alguém, para exercer uma função pública, é dar-lhe uma procuração. É falta de prudência e juízo dar uma procuração a qualquer um, sem nada conhecer de sua vida, de seus princípios, da ideologia que defende e de sua postura ética-moral. Por isso, é bom saber o histórico de vida das pessoas que escolheremos como articuladoras do bem comum em nosso nome. A pessoa escolhida para qualquer encargo público torna-se empregada ou servidora do povo. Escolhida, deve ser acompanhada e cobrada por quem a escolheu. Assim, poderá exercer seu serviço público como verdadeira representante do povo.

Irmã Maria Helena Teixeira é integrante de congregação religiosa, residiu em Sinop e hoje mora no Paraná

 

 

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