quinta-feira, 28/março/2024
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Reciclagem de Texto

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Não é uma afronta hoje em dia retirar tanto assim da natureza, de uma só vez como se tem feito ultimamente? Surrupiam e ainda queimam. Tomam, prendem e deixam para a chuva lavar e o sol lamber e secar. E acabam. Apodrecem. Desperdícios. Ora, que isso é crime até as criancinhas sabem.

Autoridades apreendem e lançam seus produtos em depósitos sem proteção das intempéries. Outro crime. O que pra lá vai, pode virar lixo ou comida pra cupins. Basta saber o que é o tempo e o que é a sensatez para cada demanda… Cupins e ratos são tão parecidos.

A natureza não é um supermercado ou almoxarifado que só se saca. Há que se dar um prazo para que ela se recupere. A falsa ilusão de bens renováveis há que ser repensado para não esgotar a natureza, promovendo a repentina escassez e o apocalipse final.

A natureza é farta, mas é finita e merece cuidados especiais. Caminhe por ela, mas retire as sandálias, pois é chão sagrado. Há que ser prudente. Não pelo mal exemplo, mas pelo ciclo natural.

Apenas pego um gancho aqui na realidade exposta em um texto "Valeriano ou de Valéria", "Ciclo Natural", mesmo que de forma subliminar, para expor minha simples opinião. Aproveitando a ocasião, quando é moda falar em sustentabilidade mesmo sem noção da sua verdadeira essência.

 Pois ocorre que todos os dias a natureza está sendo depauperada. Florestas desmatadas. E o povo da floresta triste e faminto. Sem poder usufruir o bem que possui. Se arriscar, a “pena” não tem pena. Pesa na mão que apena.

Aproveitadores e usurpadores agem, e felizes zombam daqueles… Correm os cupins e formigas. Voam as vespas, mamangavas e abelhas… A macacada grita, mas ninguém os nota! Ah! "vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem!"

Enquanto isso, a rainha chefa, não sai e não deixa sair. Não vai e não deixa ir. E a natureza chora. 

Ora, floresta tem que ser manejada. Ou do jeito que vai, ainda vira carvão. "Onde há fumaça, há fogo". Existem possibilidades de ser mais bem usado o seu bem natural "ad eternum". Mas há que se dar tempo ao seu restabelecimento. A floresta, assim como a natureza é finita. Ela acaba se não respeitada!

E nas cidades então? Nas nossas cidades estão sendo emporcalhados nossos rios e riachos, estão "empesteando" de fezes e xixi de pessoas sem pudores, (que me recuso a chamar de gente). E mais, entulhados com latas, sacolas plásticas, garrafas de vidros e pets… Afinal, quem está cuidando da natureza nas cidades? Deveria ser o poder público!

Como frear essas irracionalidades? Com regras claras e fáceis de cumprir. Só com regras claras e exigência e medidas mitigadoras “cumpríveis” e monitoradas.

É preciso também, que a rainha mãe certamente queira e entenda de colher o néctar e de fabricar o mel. Senão todos da colméia correm o risco de passar fome e sede, enquanto a rainha chefa se farta com tudo e se embriaga do mel se exibindo nas folhas, telas e nas galhadas dos picos da rede… Sem pensar que quem lhes dá o pago são as simples operárias que a muito, já andam na corda bamba.

Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal
[email protected]

 

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