sexta-feira, 19/abril/2024
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Brasil – um país à deriva

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Muita  gente assistiu ao filme sobre o naufrágio do luxuoso  transatlântico TITANIC, quando milhares de pessoas pereceram. Ao perceber que o navio estava  indo a pique,  o seu comandante determinou que a orquestra tocasse músicas com o máximo do volume sem parar,durante horas a fio, para que os passageiros não percebessem que  a catástrofe estava iminente.

Podemos comparar o Brasil ao TITANIC e a Presidente Dilma ao camandante daquele enorme navio. Mesmo que todos os indicadores sociais, econômicos e políticos estejam demonstrando que o país  está afundando na corrupção, na  incompetência, na violência e na  deterioração da qualidade de vida da população, durante a campanha eleitoral para o primeiro turno,  a propaganda engaanosa usada pela candidata do PT e partidos aliados teimava  em pintar um país muito próximo da ilha da fantasia.

As  contas públicas  estão deteriorando, os gastos do governo continuam sem controle, nossa inserção no contexto internacional continua medícoree equivocada. O desempenho do nosso país no PISA, índice que mede a qualidade da educação e de aprendizagem do ensino médio, entre  os 20 países   com maior peso econômico , ficamos na 19a.posição.  Há pucos dias relatório de organismos internacionais demonstraram que  em qualidade de vida  da população idosa ,com mais de 60anos, o Brasil caiu da 31a. em 2013 para 58a. posiçao em 2014.

Apesar  da distribuição massiva de migalhas através do programa bolsa família, uma forma indireta de compra de votos; o Brasil continua entre os países com pior distribuição de renda, ocupamos a 17a.posição no índice de GINI, a   pior  entre os países do G20 e dos BRiCs.  Os índices  de mortalidade infantile, apesar de terem caido “bastante”, como diz o governo, ainda nos coloca entre os países com maiores  taxas, somos a 59a. posição, a pior  do G20.  Se considerarmos os índices de analfabetismo, analfbetismo functional, de mortalidade infantil e de saneamento básico  persistentes nas  regiões Norte e Nordeste e nas periferias das grandes cidades, o Brasil está muito mais próximo de países bem pobres da África, do Oriente Médio e Ásia, do que de países desenvolvidos.
Nosso IDH ainda não  é  compatível  com o tamanho de nossa economia. Somos a oitava economia do mundo e a 84a. posição no ranking de IDH –índice de desenvolvimento humano, medido através de indiacdores de renda, saúde e educação.  Todavia, mesmo assim a propaganda enganosa do Governo Dilma  tenta minimizear  esta vergonha.

Em termos econômicos,  ostentamos uma  das maiores taxas de inflação  entre  os  50 países  com maior peso econômico. Quando o indicador é crescimento do PIB, o desempenho da economia brasileira durante os quatro anos do governo Dilma,  é o segundo pior em mais de 120  anos de República, só perdendo para o Governo de seu aliado das Alagoas, Collor de Mello.
Nesta semana o FMI  revisou suas projeções e confirmou o que várias  outras instituições nacionais  e internacionais  e o Mercado interno já estava afirmando, o crescimento de nossa economia em 2014  será  de apenas 0,3%.  Estamos em plena recessão por erros na condução da política econômica e o Governo Dilma teima em afirmar que a culpa é do resto do mundo.

O Forum Econômico Mundial  também  acabou de   divulgar seu relatório  anual sobre a COMPETITIVIDADE GLOBAL  entre os diversos países.  Em 2001  o Brasil ocupava a 44a. posição entre pouco mais de 90 países. Quando Dilma  tomou posse o Brasil ocupava a 53a. posição e neste ano caimos para a 57a posição.
Recentemente,quando da última Assembléia Geral da ONU e da Reunião de cúpula do meio ambiente e mudanças climáticas, a Presidente Dilma, para vexame dos presents, usou a maior parte do tempo de seu discurso para fazer propaganda de seu governo, recusou-se  a assinar o documento em que os países se comprometem a alcançar  metas de redução de poluição atomosférica, alegando que não foi consultada quanda  da elaboração do mesmo, insistiu em que o Brasiil  merece um assento  permanente no Conselho de Segurança da ONU, apesar de que nossas Forças Armadas estejam totalmente sucateadas e nossa  presença no contexto internacional seja praticamente  zero `a esquerda, e ainda, para espanto de todos, criticou o uso de força, aprovado no dia seguinte pelo Conselho de Segurança da ONU, para confrontar com as atrocidades que estão sendo praticadas  pelo chamado Estado Islamico (ISIS  em ingles),insistindo em negociações com  terroristas, indo na contra-mão de praticamente todos os países presents.
Finalizando, não  são necessários muitos estudos, basta acompanharmos as reportaagens da mídia e das publicações especializadas para constatarmos que a  saúde pública  está um caos, a educação continua uma lástima, de baixa qualidade, a violência  não dá tréguas a população,  o saneamento caminha a passos de tartaruga, a degradação ambiental  continua, a crise energética  está  batendo `as nossas portas, nossa balança  comercial  está  a caminho de deficit  permanente  e  a corrupção é  a marca  registrada do governo, cujos simbolos maiores  são o MENSALÃO  e as NEGOCIATAS na PETROBRÁS.
Enfim, o Brasil, da mesma  forma que o TITANIC, está  indo a pique e a sua “comandante”  manda a orquestra, constituída por seus marqueteiros  e bajuladores ,  a tocar  bem alto, mesmo que mais de 70%  da população esteja  dizendo que não deseja naufragar.
Dentro de poucas semanas o povo deve dizer nas urnas se deseja  o caminho do desastre com Dilma  ou consertar o TITANIC e continuar navegando em direção ao crescimento econômico, a transparência, a eficiência, sustentabilidade e decência na  gestão pública.
O modelo que o governo Dilma está implementando é o mesmo que  levou a Venezuela e a Argentina ao desastre que estão vivendo atualmente!

Juacy da Silva,  professor  universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia
[email protected]
www.professorjuacy.blogspot.com

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