terça-feira, 23/abril/2024
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MT está no “ranking” dos que tem menos médicos atendendo pelo SUS

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Em meio a sinalizações de greves em hospitais, falta de leitos e outros problemas relacionados a atendimentos e auxílios para pacientes em Mato Grosso, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta dados nada otimistas referentes à saúde pública do Estado. Há baixa quantidade de profissionais com instrução de nível superior que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, o número de leitos autorizados para internação. Mato Grosso, que tem 141 municípios e pouco mais de 3 milhões de habitantes, está na sexta pior posição de profissionais da área (com instrução de nível superior) atuando no SUS, com 2,3 para cada mil habitantes. O menor índice neste quesito é Maranhão, com 1,3 profissionais a cada mil moradores. Pará registra 1,5; Rondônia 1,8 e Ceará e Tocantins, 2,2. O “melhor” número é em Sergipe, onde há 4,2 profissionais a cada mil habitantes. Porém, a localidade tem população estimada em 2 milhões entre 75 cidades, conforme dados do último Censo Populacional.

Quando analisada a quantidade de leitos de internação pelo Sistema Único, Mato Grosso aparece em nono (do mais baixo ao maior), com 4.857. Para estes dados, foram levados em consideração o mês de novembro do ano passado. Roraima teve o resultado menor, com 822 leitos, seguido pelo Amapá, com 923. Já São Paulo encabeça a relação, com a maior quantidade: 60,2 mil.

A nível nacional o Ipea aponta que há, atualmente, 3,1 profissionais da saúde a cada mil habitantes. Nas regiões Norte e Nordeste, esses números são menores (1,9 e 2,4 respectivamente). Já no Sul e no Sudestes, superiores (3,7 em ambos). A região Centro-Oeste possuí índices mais próximos da média nacional (2,9).

O estudo apresenta, de modo geral, que a presença do Estado na área da saúde se mostra com desequilíbrio regional, desfavorecendo as regiões menos desenvolvidas do país, com menos presença de profissionais com nível de instrução superior e menor quantidade de leitos disponíveis para internação. Além dos fatores econômicos, agravam a situação de desigualdade, a dimensão e a complexidade das suas áreas e as dificuldades de locomoção decorrentes destas condições.

 

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