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Prefeitura de Cuiabá desiste de implantar o BRT

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Apesar de ter os projetos aprovados pelo Ministério das Cidades no PAC Mobilidade Urbana Médias Cidades, a Prefeitura de Cuiabá optou por não contratar os recursos do governo federal para a implementação de sistema análogo ao Bus Rapid Transit (BRT) na capital. Os projetos desenvolvidos na gestão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB) estavam orçados em cerca de R$ 125,6 milhões para criação de linhas exclusivas e semi-exclusivas de ônibus em dois eixos alimentadores do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

De acordo com o secretário municipal de Governo, Fábio Garcia, diante da capacidade limitada de endividamento do município, o prefeito Mauro Mendes (PSB) priorizou os projetos de pavimentação urbana. "Sem estar concluído o VLT, nada adiantava a gente construir um sistema de BRT neste momento", ressaltou.

O prazo para o encaminhamento da documentação técnica e jurídica ao agente financeiro encerrou no último dia 31, quando a prefeitura entregou os documentos para aprovação do PAC 2, da ordem de R$ 130 milhões. Além do PAC 2, o Executivo está em fase de elaboração de projetos para pleitear mais de R$ 90 milhões em financiamento para a pavimentação urbana na terceira etapa do PAC.

Mendes recebeu cópia das cartas consultas do projeto do BRT em novembro do ano passado e desde então, afirma que vem analisando a capacidade de endividamento do município para decidir se contrataria ou não os recursos.

Os projetos previam 23 quilômetros de corredores de ônibus, com 51 pontos, e 21,2 quilômetros de ciclovias ligando os bairros da região Sul ao terminal do VLT no Coxipó e outro entre a avenida do Trabalhadores até o eixo central das avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, com extensão de 13,1 quilômetros de BRT, 34 pontos de ônibus ao longo do trajeto, e 4,5 quilômetros de ciclovias, além de um terminal.

Por se tratar de cidade-sede da Copa, Cuiabá goza de prazos diferenciados na contratação de recursos federais. No caso do PAC Médias Cidades, por exemplo, a carência é dobrada.

Sem ter feito a entrega da documentação no prazo determinado pelo Ministério das Cidades, que ainda previa a entrega dos projetos básicos até março do ano que vem, a Prefeitura aguardará a abertura de outra seleção para pleitear novos recursos para investimentos no sistema de transporte.

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