quinta-feira, 25/abril/2024
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Sinop: entidades conhecem estrutura de hospital após parte de atendimentos ser suspensa; secretaria aponta repasses em dia

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Diretores de diversas entidades visitaram, esta tarde, o Hospital Regional, e conheceram a estrutura de atendimento, as demandas, e necessidade de fortalecer alguns setores da unidade que é administrada pela OSS-Fundação Saúde Comunitária- e que está reduzindo o número de atendimentos no hospital devido a falta de determinados materiais, medicamentos e repasses financeiros. Casos de urgência e emergência, encaminhados pelos bombeiros, estão sendo atendidos. Cirurgias eletivas estão suspensas. Representantes da OSS não conversaram com a imprensa para detalhar os demais atendimentos suspensos.

O diretor da Associação Médica, Milton Malheiros, informou ao Só Notícias, esteve no hospital e informou que, de dez leitos de Unidade de Tratamento Intensivo, apenas quatro estão sendo utilizados. “Não há condições de manter todos os leitos. Faltam materiais e medicamentos. Se os repasses que estão em atrasos não forem pagos assim que os pacientes desocuparem as vagas, a unidade pode fechar e esperamos que não chegue a este ponto”. Não foi informado qual o valor do repasse que estaria em atraso. "Os médicos estão trabalhando, o nível na UTI é muito bom e organização impecável", apontou Malheiros. "Tem colegas médicos que estão há 3 meses sem receber salários", acrescentou.

A pendência que existiria por parte da secretaria de Estado e Saúde seria referente durante a intervenção da unidade hospitalar (feita na gestão de Silval Barbosa), que ocorreu antes da OSS atual assumir. “Foi colocado um valor base e este valor não veio, além disso para complicar ainda mais a situação tem uma série de problemas repercutindo agora. Como processos trabalhistas e custos comerciais isso também pega o dinheiro que já é insuficiente”, explicou Milton Malheiros. Ele aponta que o contrato na época da intervenção era de R$ 7 milhões, mas foi reduzido para mais de R$ 4 milhões. “Este valor não é o suficiente. Então o que fosse feito a mais, seria pego a cada mês, este valor não esta vindo”, disse. "A nossa cobrança é para o governo atual mas as pendências são do governo passado resultado da intervenção feita na gestão passada", concluiu.

Depois do hospital, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município foi visitada pelos diretores de entidades. Segundo o diretor técnico da UPA Christian Teruya, cerca de 200 atendimentos eram realizados diariamente na unidade. Agora,  subiu para aproximadamente 400.  “Hoje estamos sobrecarregados o número de complexidade nos atendimentos também aumentou. Os pacientes mais graves estão permanecendo na UPA, até conseguimos uma vaga para Cuiabá ou outro município que comporte”, informou.

Esta tarde, a secretaria estadual de Saúde informou, por meio de nota, que os pagamentos ao Hospital Regional de Sinop são feitos de maneira regular, com exceção dos processos que ainda não foram enviados à secretaria e dos que estão sujeitos à auditoria. A diretoria do hospital alegou incapacidade técnica para recebimento de pacientes.

“O que está sendo cobrado são valores pendentes de 2016 relativos a diferenças pleiteadas pela fundação sobre os valores que foram repassados e que estão passíveis de prestação de contas e de auditoria. Levantamentos feitos pela secretaria mostram que de janeiro a dezembro de 2016 o valor transferido para a Fundação Comunitária de Sinop, que administra o Hospital Regional de Sinop, foi de R$ 44.463.843,05”, aponta a nota da secretaria estadual.

O documento afirma ainda que de janeiro a abril deste ano já foram transferidos R$ 13.872.879,05, perfazendo um total de R$ 58.336.722,10 incluindo o ano de 2016. No mês de abril ainda estão pendentes R$ 1.459.391,15 e na medida em que os processos chegarem à secretaria estadual serão auditados para que os pagamentos sejam feitos. Em 2016 ainda resta pagar o valor de R$ 666.666,67 que está sendo programado para ser quitado.

(Atualizada às 22:38h)

 

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