A secretaria Municipal de Saúde está sem os soros antivenenos antibotrópico, anticrotálico e antilaquético que são distribuídos pelo Ministério da Saúde, por parte dos laboratórios produtores. O Instituto Butantan, Instituto Vital Brazil (IVB), Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), que são os laboratórios oficiais brasileiros, estão desde 2013 realizando reformas nos parques industriais e adequações exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, houve a interrupção na produção para cumprir normas definidas por meio de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
O atraso por parte do Butantan também ocorreu na assinatura do contrato em 2016, além de outras várias justificativas apresentadas também pelos outros laboratórios, ocasionando reprogramações dos cronogramas de entrega. Furto de animais, problemas no abastecimento de matérias-primas e na produção foram apresentados.
Devido a difícil situação na produção, o Ministério da Saúde recomenda a necessidade de cumprir os protocolos de prescrição e ampla divulgação do uso racional dos antiofídicos e a alocação das doses de forma estratégica em áreas de maior risco de acidentes e óbitos.
Conforme o Departamento de Ações Programáticas, as ampolas do município estão em falta e em caso de picada de serpente jararaca o paciente deverá ser remanejado de Rondonópolis.
O Departamento de Ações Programáticas esclarece que em situações de emergência, a Secretaria solicitará auxílio da rede estadual e nacional de saúde para possíveis transferências ou remanejamento das doses.
O Departamento recomenda que a população tome os seguintes cuidados: uso de botas em ambiente rural; uso de pedaços de pau; evite lixo ou entulho acumulado; evite plantas trepadeiras perto das casas; vede frestas ou possíveis locais que podem dar acesso a repteis; proteja-se dos predadores; evite atividades na mata no pôr do sol e no crepúsculo já que as cobras são mais ativas neste período.
A informação é da assessoria.