quarta-feira, 24/abril/2024
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Pacientes com HIV têm tratamento prejudicado em Mato Grosso

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Mais 5,4 mil pessoas estão com o tratamento de HIV/Aids comprometido em Mato Grosso por causa do desabastecimento e racionamento de medicamentos essenciais para a saúde dos pacientes. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a distribuição para os estados é de responsabilidade do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, e o problema vem ocorrendo desde abril desse ano. Conforme a SES, 5.479 pessoas estão em tratamento no Estado e em média pelo menos 100 pessoas iniciam o tratamento a cada mês.

Até semana passada um dos medicamentos mais importantes para o tratamento, o 3TC, conhecido como 3 em 1, que precisa ser tomado diariamente pelos pacientes, estava em falta. Essa semana o Ministério da Saúde enviou uma remessa, mas em quantidade inferior a necessária, o que acarretará no racionamento. Outros dois medicamentos também importantes no tratamento, o Ritonavir e AZT injetável, o Estado nem mesmo tem em estoque.

De acordo com a coordenadora de vigilância epidemiológica, Alessandra Moraes, o Estado e os municípios não têm condições de comprar os medicamentos, que são caros e fazem parte de uma política de tratamento do Governo Federal. Em Mato Grosso, os pacientes recebem a medicação de 2 em 2 meses, mas desde abril está sendo feito o fracionamento para conseguir garantir que todos deem continuidade ao tratamento. Com isso, o paciente, ao invés de retirar uma quantidade suficiente para um mês, recebe doses para 15 dias e volta para pegar o que falta. “Essa semana recebemos o 3TC (ARV Tenofovir+Lamivudina+Efavirenz, composição 3 0 0 + 3 0 0 + 6 0 0 m g ) , suficiente para um mês. Ou seja, o paciente vai receber para se tratar 15 dias e terá que voltar para buscar o restante se tivermos em estoque”.

Conforme Alessandra, esses estoques fracionados dificultam o tratamento principalmente no interior, já que muitos pacientes precisam sair de sua cidade e ir até outra, mais de uma vez no mês, para garantir o tratamento. “Nós buscamos ter pacientes aderidos, que estão comprometidos com a continuidade do tratamento, e esse tipo de problema acaba afetando e dificultando”.

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