terça-feira, 23/abril/2024
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Mato Grosso terá a primeira UTI pediátrica oncológica

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O número de crianças e adolescentes que morreu em decorrência do câncer, no último ano, aumentou 100% se comparado a 2016, passando de 10 para 20 óbitos. Os dados constam do levantamento da Associação dos Amigos das Crianças em Tratamento de Câncer de Mato Grosso (AACC). A entidade enfatiza que o motivo dos óbitos não se resume à patologia, mas também às deficiências no sistema de tratamento da doença, como a falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Diante disso, a AACC decidiu investir cerca de R$ 650 mil na compra de 12 respiradores para a UTI Infantil do Hospital do Câncer de Mato Grosso. A aquisição foi feita com recursos de campanhas realizadas nos anos de 2014 e 2015.

Questionado sobre o motivo da demora em investir nos aparelhos, o presidente da AACC, Claudemir Ferreira, explicou que após investigações apontarem desvio por parte da direção anterior, os recursos ficaram bloqueados, até que fosse finalizada uma auditoria nas finanças da instituição.

O processo de aquisição dos equipamentos começou em 2017 e até que fossem entregues na capital, foi necessário passar por algumas etapas, como a elaboração do edital, abertura do processo licitatório e escolha da empresa fornecedora.

Após os equipamentos chegarem em Cuiabá, ficaram retidos na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e só foram liberados após a transportadora encaminhar caminhões com rastreador para fazer o transporte até o Hospital do Câncer de Mato Grosso (Hcan). Os aparelhos foram entregues na última quarta-feira.

A UTI conta com 12 macas elétricas, adquiridas pelo hospital também com a ajuda do Instituto Ronald McDonald e da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), que juntos, colaboraram com cerca de R$ 1,4 milhão para estruturar e equipar a unidade. Outros R$ 300 mil são oriundos de emendas parlamentares.

Apesar de serem 12 leitos, o presidente da AACC explica que apenas 10 serão colocados em pleno funcionamento, pois o Ministério da Saúde (MS) exige que 20% dos leitos seja mantido como reserva.

De acordo com o diretor presidente do HCan, Laudemi Moreira Nogueira, a mais nova ala só deve ficar pronta até 30 de junho deste ano, uma vez que existem equipamentos importados que ainda levarão cerca de 60 dias para chegar.

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