quinta-feira, 25/abril/2024
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Levantamento aponta alto risco para epidemias de dengue, zika e chikungunya em Cuiabá

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O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação (LIRAa) deste ano aponta que Cuiabá está em situação de alto risco para transmissão e epidemia de dengue, zika vírus e principalmente da febre chikungunya, com Índice de Infestação Predial médio de 8,6%. Em mais de 125 bairros os percentuais vão de 8,9% a 19,4% e considerados extremamente alarmantes porque o aceitável preconizado pelo Ministério da Saúde é menor que 1%. Acima de 3,9% é considerado de risco.

A prefeitura considera que os bairros mais preocupantes são o Três Barras, Residencial Paraná, Nova Canaã 1ª, 2ª, e 3ª etapa, Colina Verde, Jardim Umuruama, Altos da Glória e 1º de Março todos com  19,4%. Em segundo lugar, com 18%, estão o Jardim Ubatã, São Benedito, Coophamil, Jardim Beira Rio, Novo Terceiro, Santa Izabel, Jardim Araçá, Barra do Pari, Santa Amália e Canachue. Diferente dos demais, que estão compostos por no mínimo oito bairros, o terceiro lugar com 17,4% é formado por apenas cinco comunidades, sendo Vista da Chapada, Voluntários da Pátria, Residencial Sonho Meu e Pedra 90 – 1ª e 2ª etapas.

O levantamento também mostra que mais de 85% dos criadouros estão nas residências e a maioria delas apresenta mais de um foco sendo que, 80% estão em depósitos ao nível do solo como caixas d'água, tambores, ou outro tipo de recipiente aberto que possa acumular água. O lixo e demais resíduos sólidos como tampinhas de garrafa, latas velhas, cascas de ovo, sacos plásticos, vasilhas e calhas aparecem em segundo lugar na preferência das fêmeas para botar os ovos e proliferar a espécie, informa a assessoria.

A coordenadora de Vigilância em Zoonoses, Alessandra Carvalho, avalia que boa parte da população não vem tendo cuidados básicos para evitar que o mosquito se prolifere, especialmente em período de chuvas. “Não basta intensificarmos as ações de combate ao Aedes Aegypt, é preciso que a população se conscientize e faça o dever de casa. Apenas 10 minutos por dia é o suficiente para vistoriar o quintal, eliminar os focos e impedir  que a proliferação do mosquito aconteça. Só venceremos essa guerra com intensificações conjuntas e a população tem fundamental papel neste processo”, frisou.

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