sexta-feira, 26/abril/2024
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Casos de zika em gestantes cresceram 224% em Mato Grosso

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Último boletim do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Cuiabá (Cievs) aponta para a existência de 94 casos de zika em gestantes residentes ou não na capital. O número é 224% maior que o registrado há pouco mais de um mês, quando o levantamento registrava no total 29 casos da doença, sendo que 21 em grávidas moradoras da cidade (72,4%) e oito em não residentes. Em números gerais, o registro da doença passou de 79 para 313, representando um aumento de 296,2%.

A Prefeitura de Cuiabá, por meio do trabalho integrado de secretarias, além das visitas rotineiras de agentes de saúde, tem feito mutirões nos bairros mais afetados pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Como já apontado em boletins anteriores, a região sul da Cidade Verde é a que mais registra casos de dengue, zika e chikungunya.

O bairro que lidera o ranking em se tratando das três doenças é o Pedra 90, que até o dia 4 de fevereiro havia notificado 61 casos de dengue, um de chikungunya e sete de zika, passando para 339, 11 e 128 respectivamente. Um crescimento considerado alarmante pela coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Alessandra Carvalho.

“As visitas domiciliares são realizadas constantemente em toda a capital, porém, temos notado que a população não colabora quanto a limpeza dos quintais de suas residências. E com o período chuvoso, a situação acaba perdendo o controle”.

Na região leste, o bairro com maior incidência de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é o Planalto, com 36 de dengue, dois de chikungunya e 12 de zika. Na região norte o bairro 1º de Março é o recordista de notificações, que mesma sequência das patologias somam, 37, 4 e 30. Já na região oeste, o Santa Isabel é o que mais notificou casos das doenças, 27 de dengue, seis de chikungunya e nove de zika. De acordo com o Cievs, até o dia 18 de março, o resumo de controle vetorial apontava para a realização de 32.332 visitas a imóveis, 5.188 tratados e 6.033 depósitos que receberam veneno.

Outro número que tem preocupado o Centro de Controle de Zoonoses é o aumento alarmante de casos de dengue na capital. Até o dia 4 de fevereiro o levantamento apontava para 204 notificações, passando para 946 no último relatório, o que significa um crescimento de 363,7%. Já em se tratando da chikungunya, no mesmo período as notificações passaram de 33 para 79, um aumento de 139,4%.

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