quinta-feira, 18/abril/2024
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Casos de dengue aumentam 164% em Cuiabá e 218% em Várzea Grande

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Os casos de dengue confirmados em Cuiabá e Várzea Grande crescem de forma acelerada e chamam a atenção do poder público. De acordo com dados do último boletim da Vigilância em Saúde da capital, já foram notificados 3.135 casos este ano, o que significa um aumento de 164% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 1.187. Já na Cidade Industrial, de janeiro até esta sexta-feira foram confirmados 2.187 casos da dengue, representando um crescimento de 218,8%, já que no ano passado foram 686 notificações.

As prefeituras de ambas as cidades ressaltam que cuidados devem ser redobrados neste período de temperaturas altas acompanhadas de chuva, situação ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) de Cuiabá, este ano foram notificados 3.374 casos de dengue, sendo confirmados 3.135. No mesmo período de 2016, foram 1.606 notificações da doença, mas destes foram confirmados 1.187.

Já em Várzea Grande, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) aponta que desde janeiro até o momento foram confirmados 2.187 casos de dengue, sendo que em 2016 no mesmo período o município registrou 686, o que corresponde a mais que o dobro de notificações em 2017. Setor de Agentes de Combate as Endemias (ACE) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá informa que partir de agora ações de intensificação de conscientização serão realizadas pelo Município, já que o verão chegou acompanhado com chuvas, porém a temperatura continua alta, favorecendo a proliferação do mosquito transmissor da doença.

O diretor da Vigilância em Saúde, Oscar Benedito da Costa lembra que a população precisa estar atenta e manter cuidados básicos para não deixar o mosquito proliferar. “Cuidar dos quintais, recolhendo o lixo e monitorando os ambientes que podem acumular água”.

O superintendente de Vigilância em Saúde de Várzea Grande, Alysson Gomes explica que os ovos do mosquito podem passar até um ano sem água. “Nesse período chuvoso os ovos eclodem em questão de horas. E a recomendação é não deixar o mosquito nascer. E para tanto as recomendações são simples e sempre as mesmas”.

Ainda de acordo com o Gomes, o Município, através dos agentes de saúde, estão intensificando as visitas às residências. “As regiões que apresentam maior índice de infestação do mosquito estão recebendo a visita dos agentes quase que diariamente. Nosso objetivo esse ano é reduzir o percentual de focos já registrados”.

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