quarta-feira, 24/abril/2024
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Taques debate com governadores soluções para usinas e cutuca governo Dilma

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O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, defendeu no encontro com governadores de 4 dos 7 maiores Estados produtores de etanol, a união para que sejam exigidas melhorias do Governo Federal para o setor sucroenergético. Eles assinaram uma carta com as principais reivindicações que será encaminhada à presidente Dilma Rousseff.  Atualmente, no Brasil, 84 empresas do segmento sucroenergético estão em recuperação judicial e 60 estão fechadas. Para o governador de São Paulo, maior produtor de etanol do país, a crise gerada pelas políticas da União deve ser resolvida por ela, dada a importância do produto. “O etanol pertence ao setor primário, secundário, serviços e sustentabilidade, ou seja, é extremamente estratégico”, apontou Geraldo Alckmin.

Taques expôs que em Mato Grosso o setor do etanol gera 17 mil empregos diretos e 60 mil indiretamente e a crise sistêmica que assola o segmento é decorrência da falta de definições da matriz energética brasileira. “Em um determinado momento, o governo central abandonou o etanol em homenagem a um sonho chamado pré-sal. Mudou totalmente e quem iria investir em uma situação como esta? Quem sabe agora, depois da porta arrombada, no momento do adágio, nós colocamos tranca”, endossou.
 
Aos governadores de Goiás, Marconi Perillo, de São Paulo, Geraldo Alckmin, do Paraná, Beto Richa, e de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, Taques falou sobre algumas medidas políticas que considera ideais para reduzir os impactos negativos e melhorar a competitividade do produto no mercado. Entre elas está a diferenciação tributária no que diz respeito à alíquota do etanol.
 
Além disso, Taques também defendeu a cobrança do recebimento dos recursos arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre os combustíveis. Do total de 29% da arrecadação que não são repassados pelo Governo Federal aos estados, 25% deveriam ser remetidos às cidades de acordo com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O encontro foi ontem, em Goiás.

 

 
 

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