sábado, 20/abril/2024
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Sinop: enfermeiros prescrevem receitas médicas nos postos de saúde, denuncia vereadora

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A vereadora Zeila Benevides (PSDB) denunciou, ontem à noite, durante a sessão da câmara, que enfermeiros estão prescrevendo receitas médicas nos postos de saúde de Sinop. A parlamentar informou, ao Só Notícias, que teve acesso a mais de 20 receitas médicas assinadas por enfermeiros. “Hoje, a lei não permite mais. Eu quero deixar claro que estes profissionais não são culpados. A culpa é do gestor da pasta e do prefeito, por não realizarem concurso público para contratação de mais médicos para o município”, afirmou.

De acordo com a vereadora, alguns bairros não tem a quantidade suficiente de médicos. “No Umuarama, por exemplo, que atende de 15 a 20 mil pessoas, só tem dois médicos. Não tem como atender dessa forma porque eles podem ter que se ausentar às vezes. É preciso fazer o concurso para contratar mais”, ressaltou.

A vereadora ainda informou que os remédios receitados, aos quais teve acesso, podem causar riscos à saúde como, por exemplo, antibióticos.

A assessoria da prefeitura foi procurada mas e pediu para entrar em contato com o secretario de Saúde, Francisco Specian, que não atendeu as ligações.

No mês passado, Zeila denunciou outro caso envolvendo a Secretaria de Saúde. Ela foi ao almoxarifado fiscalizar os medicamentos estocados e constatou mais de 9 mil frascos de sulfametoxazol (usado para tratar infecções bacterianas) com prazo de validade vencidos e que não podem mais ser usados. Zeila criticou o atual secretário "por não ter dado uma destinação final aos remédios”. A prefeitura informou que o lote inicial era de "12 mil frascos de 100 ml do medicamento. Foram duas compras, sendo que a primeira, de 2 mil unidades, teve custo de R$ 1.480 e a segunda, de 10 mil frascos, no valor de R$ 7.400. O valor total foi R$ 8.880".  O valor dos medicamentos que perderam validade seria de aproximadamente R$ 6 mil.  Só Notícias fez uma cotação nas farmácias locais e apurou que cada frasco de 100 ml deste medicamento custa entre R$  8,80 e R$ 13.

A vereadora queria que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) fosse criada na câmara, mas não conseguiu as cinco assinaturas suficientes. O prefeito Juarez Costa teria feito articulação com vereadores aliados, que pretendiam assinar pedido de CPI, mas acabaram recuando e a CPI não saiu.

 

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