O procurador-geral de Justiça adjunto de Mato Grosso, Hélio Faust, prorrogou por mais 90 dias o grupo de trabalho, criado em junho, que trata investigações, encaminhamentos e propositura das ações judiciais cabíveis no tocante à Operação Ararath. A integram os promotores Célio Joubert Fúrio, Mauro Zaque de Jesus, Roberto Aparecido Turin e Sérgio Silva. Eles atuam em dedicação exclusiva.
Na operação Ararath, da Polícia Federal, é investigada a prática de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. A acusação contra o empresário Júnior Mendonça é por operar um banco clandestino que financiava empréstimos milionários a político de Mato Grosso. O ex-secretário Eder Moraes acusado é por ser o interlocutor e o cabeça dos esquemas. A esposa dele, Laura Tereza da Costa Silva, o ex-secretário adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes e o superintendente do Bic Banco MT, Luiz Carlos Cuzziol, também são citados.
Ainda são invesitigados no caso o governador Silval Barbosa (PMDB), o senador Blairo Maggi (PR), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo de Almeida (PR), o deputado estadual José Riva (PSD), o promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, Marcos Regenold Fernandes, membro do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Eder, que estava preso em Brasília, recebeu habeas corpus em agosto, quase 90 dias depois de ser recambiado. Apesar da disponibilidade de Eder em aceitar uma possível acareação, o pedido não foi formulado por seus advogados.