quarta-feira, 24/abril/2024
PUBLICIDADE

Presidente do TCE e Assembleia debatem valores da Lei de Licitações

PUBLICIDADE

A elaboração de uma lei estadual para atualizar, considerando os índices oficiais, os valores das modalidades de compra de bens, serviços e contratação de obras definidos pela Lei de Licitações (8.666/93) foi debatida, em reunião do presidentes do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa, conselheiro Antonio Joaquim e deputado Guilherme Maluf.

O deputado visitou o conselheiro para tratar da realização de evento em Mato Grosso sobre a reforma completa dessa lei, a exemplo do que defende o Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), que pede a adoção de projeto executivo na contratação de obras. O presidente da seccional paulista do Sinaencon, Carlos Roberto Soares Mingione, participou da reunião acompanhando o parlamentar.

Os atuais valores da Lei de Licitações não são corrigidos há cerca de 17 anos. A intenção, segundo Antonio Joaquim e Guilherme Maluf, é permitir mais agilidade à administração pública. "O limite atual para compra direta é de R$ 8 mil. Isso dificulta, por exemplo, diretores de escolas na realização de simples aquisições de bens ou serviços", disse o conselheiro. "A Assembleia e o TCE estão buscando a melhoria da gestão pública", afirmou o deputado.

O TCE vai contribuir fornecendo estudos sobre a atualização. Em 2014, o Tribunal de contas respondeu a consulta formulada pela Prefeitura Municipal de Campos de Júlio reconhecendo a legitimidade de as Câmaras Municipais atualizarem os valores dessa lei, no âmbito de seus municípios.

Durante a reunião ficou acertado que conselheiro Antonio Joaquim vai articular reunião em Brasília entre a Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Sinaenco, para debater a reforma da lei de licitações. O Sinaenco quer apresentar os motivos da defesa da adoção da exigência do projeto executivo na contratação de obras, já contemplando licenças ambientais e eventuais desapropriações.

"O projeto executivo implica em maior detalhamento do que o projeto básico, como previsto atualmente", explicou o presidente do Sinaenco. Ainda segundo Mingione, é preciso que o Governo Federal promova a intenção da modalidade de contratação denominada RDC, criado como uma excepcionalidade para contratação de obras para eventos especiais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Na opinião do dirigente, o RDC é ainda pior, pois possibilita a contratação com ante-projeto.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeito encaminha projeto à câmara para abrir seletivo com 140 vagas em Sinop

O prefeito Roberto Dorner encaminhou à câmara de vereadores...

Senadora quer nome de mãe e filhas mortas em Sorriso em lei do cadastro de estupradores

O Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Estupro pode...

Rota prevê duplicar 27 km em Sinop da 163 iniciando 2º semestre e sem desapropriações

A Agência Nacional de Transportes Terrestres realizou, esta tarde,...

Prefeito inaugura pavimentação em Colíder onde foram investidos R$ 5,8 milhões

O prefeito Hemerson Máximo, (Maninho) inaugurou a segunda etapa...
PUBLICIDADE