quinta-feira, 28/março/2024
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Nortão: Taques e prefeitos definem mudanças no modelo de gestão em hospitais

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O governador Pedro Taques conversou com prefeitos de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso, Tapurah e demais cidades para discutir novo modelo do consórcio de saúde, que reúne o Estado e as prefeituras para bancar a conta dos atendimentos nos hospitais regionais. Eles vão se reunir no próximo dia 10, em Cuiabá, para tratar das mudanças. Atualmente, cada prefeitura paga pela 'cota de pacientes' encaminhadas aos hospitais regionais para terem atendimento de média e alta complexidade, incluindo cirurgias.

Taques disse que o modelo atual "não está funcionando da forma que desejamos. No Hospital Regional e Sorriso e Sinop muita reclamação. O de Sinop na mesma situação e está sob intervenção. O secretário Marco Bertulio está percorrendo o Estado e está conversando com alguns prefeitos para definir novo modelo de administração, via consórcio. O cidadão quer bom atendimento, nao importa quem faça", disse o governador.

O secretário Marcos Bertúlio disse que o levantamento técnico e financeiro deve ser concluído nos próximos dias. "Queremos saber a capacidade dos municípios possam fornecer atendimentos de média e alta complexidade", disse, para saber a parte que caberá para o Estado. Bertulio não adiantou se as OSS – Organizações Sociais de Saúde- que estão gerindo alguns hospitais regionais vão continuar fazendo a administração.

O Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde, atende pelo SUS,  está sendo ampliado, terá leitos de UTI, também deverá operar por sistema de consórcio, adiantou o governador. Com isso, será uma unidade a mais atendendo e os pacientes de Lucas deixariam, inicialmente, de serem encaminhados a Sorriso. O hospital luverdense poderá atender pacientes de Nova Mutum.

Atualmente, no Nortão atendem em consórcio os hospitais regionais de Sorriso, Colíder, Peixoto de Azevedo e Alta Floresta.

Peixoto de Azevedo é um dos primeiros a ter novo modelo de gestão. Até agora o município bancava praticamente sozinho a conta. Com a mudança, o governo do Estado assume a direção da unidade  e passa a bancar maior parte das despesas. "É uma gestão compartilhada entre o consórcio e o Estado. Os recursos serão gerenciados pelo consórcio composto por 5 municípios. O hospital é municipal mas tem atendimento regional", explicou, ao Só Notícias, o prefeito Sinvaldo Brito. O município estava aplicando mensalmente cerca de R$ 900 mil. "O governo do Estado já mandou dinheiro para pagar toda a folha salarial nos últimos dois meses. É um avanço importante por parte do Estado", reconheceu o gestor, que também é médico.

 

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