quarta-feira, 17/abril/2024
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Mato Grosso tem 90 locais de votação de difícil acesso

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O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) já executou boa parte das ações de logística que visam garantir tranquilidade e segurança de votação aos quase 2,2 milhões de eleitores mato-grossenses. Com uma extensão territorial de cerca de 906 mil quilômetros quadrados, Mato Grosso possui 1.499 locais de votação, dos quais pelo menos 400 estão localizados em áreas rurais, sendo 90 considerados de difícil acesso e outras 32 em aldeias indígenas.

As equipes do tribunal não medem esforços para fazer com que as 8.790 urnas eletrônicas que serão utilizadas nestas Eleições cheguem a todos os locais de votação, inclusive aos mais distantes do Estado. Tarefa que demanda a utilização de caminhonetes traçadas, barcos e até mesmo a locação de aeronaves para enfrentar as dificuldades impostas pelo percurso.

De acordo com levantamento do TRE, as urnas são encaminhadas por transporte aéreo para nove locais de votação, abrangendo 4269 eleitores. Para 11 locais de votação o percurso é fluvial ou parcialmente fluvial, e atende 3463 eleitores. Três locais com necessidade de transporte terrestre e fluvial, e para outras três localidades é preciso utilizar carro, barco e ainda uma aeronave para chegar ao destino.

Segundo o coordenador de sistemas eleitorais do tribunal, Salomão Fortaleza, além das urnas necessárias para o pleito, são enviadas ainda urnas de reserva caso haja a necessidade de substituir algum equipamento com problema.

Para as urnas eletrônicas que são transportadas de barco, o equipamento é colocado em uma caixa de plástico padrão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para proteger de água e poeira. Já para as urnas que são transportadas por terra em terrenos difíceis, os cartórios eleitorais tomam providências para que as urnas não sofram muitos impactos durante o deslocamento.

Na comunidade de São Lourenzo, localizada a 207 km de Aripuanã, por exemplo, é preciso usar carro e barco para o transporte das urnas. O chefe de cartório de Juína, responsável pelo município de Aripuanã, Francisco Lima, conta que são tomadas precauções para que a urna chegue em boas condições. “Sempre vamos de carro e uma moto atrás, caso precise de alguma ajuda. No barco utilizamos uma caixa plástica, que não deixa a urna afundar se cair. Aqui temos muito locais de difícil acesso. Mas sempre conseguimos cumprir nosso dever”, afirmou.

A chefe do cartório de Juara, Gislaine Mendes, conta que um dos locais de votação mais difíceis de chegar é a Escola Municipal Indígena Nova Esperança, localizada a 300 km de Juara. A escola fica na margem direita do rio Juruena e para chegar lá é preciso ir de carro até Juína, nas margens do rio e de lá seguir de barco até o local de votação. “Nos locais mais difíceis mandamos a urna com certa antecedência para evitar imprevistos e depois fazemos a conferência”, explicou.

Para cada um destes locais de difícil acesso é deslocado um técnico de transmissão via satélite, que será responsável por transmitir, após o encerramento da votação, os dados armazenados na urna eletrônica para a central de apuração e totalização dos votos.

O envio das urnas para as sedes dos cartórios foi iniciado no dia 18 de agosto. No dia 29 de setembro as urnas serão enviadas das sedes de cartório para os demais municípios pertencentes às zonas eleitorais, após a cerimônia de carga e lacre das urnas.

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