quinta-feira, 25/abril/2024
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Maluf perde apoio de Pedro Taques na corrida pela presidência da Assembleia

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Apesar de ainda contar com o voto da maioria, a chapa à eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa encabeçada pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) não tem o aval do governador eleito Pedro Taques (PDT). O pedetista oficializou apoio ao bloco de 11 deputados, que deve ser liderado por Emanuel Pinheiro (PR) ou Eduardo Botelho (PSB).

A posição foi confirmada durante um jantar realizado na casa do socialista, na quinta-feira (18). O governador eleito não ficou até o final, mas foi representado pelo futuro secretário da Casa Civil, o advogado Paulo Taques.

Na mesma noite, Maluf também ofereceu um jantar aos deputados da futura bancada de oposição – com exceção de José Domingos Fraga (PSD) e dos republicanos Emanuel Pinheiro, Ondanir Bortolini, o “Nininho”, Sebastião Rezende e Wagner Ramos – além de cinco parlamentares da base governista.

Entre deputados aliados a Taques, mas que defendem Maluf está Zeca Viana (PDT), que ainda acredita na possibilidade de convencimento do governador eleito. Seu argumento é o de que uma composição com o bloco até então adversário seria mais benéfica ao próximo governo do que o apoio a uma candidatura puramente governista.

“Ele (Taques) vai precisar apresentar projetos que não vão ser bem encarados por parte da sociedade e pela própria classe política. Nós vamos precisar dessa maioria. Se não tiver esse apoio, não vai passar pela Assembleia”, defende.

O principal entrave para que Taques apoie a candidatura de Maluf, no entanto, seria uma questão pessoal. Isso porque o tucano vem se articulando para ter o republicano Mauro Savi como primeiro-secretário. Savi já ocupa este cargo na Assembleia e sua candidatura estaria contando com o apoio do atual presidente da Casa, o deputado estadual José Riva (PSD). Além disso, Botelho e Emanuel têm relação estreita com o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), aliado de primeira hora do pedetista.

Do outro lado, por sua vez, o apoio do governador eleito vem sendo considerado como uma vantagem, apesar de o grupo ainda ser menor. Para atrair mais apoiadores, durante o jantar na casa de Botelho, ficou acertado que os cargos da Mesa ficariam à disposição. Por conta disso, Emanuel Pinheiro ainda não está garantido no posto de presidente, da mesma forma que Botelho também não se confirmou como candidato a primeiro-secretário, como chegou a ser cogitado.

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