quinta-feira, 28/março/2024
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Maggi diz que governo federal faltou com a verdade e Senado deve propor recuperação do país

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O senador Blairo Maggi (PR) enalteceu a atitude do governo federal de reconhecer que está “quebrado”. A afirmação foi feita, ontem, após o anúncio do governo de que mandará para o Congresso Nacional o orçamento de 2016 com déficit de R$ 30 bilhões. “Não importa o fato do governo jogar para o Congresso e o Congresso devolver, precisamos resolver porque quem paga ‘o preço’ dessa crise e sofre suas consequências é a população. Chegou a hora do Senado avançar e propor: vamos cortar 10% do nosso orçamento e isso para todos os demais poderes. Não importa partido político, se o governo não consegue fazer, o Congresso tem a essa responsabilidade”.

Para o parlamentar, pela primeira vez, o Executivo assumiu que falhou e reconheceu a grave crise financeira. “Eu diria inclusive que há duas grandes crises e elas são siamesas, porque caminham juntas, as questões econômica e política. O governo faltou com a verdade, quando não dividiu conosco (Congresso) o rumo que seria dado ao país”.

O senador diz que o comportamento nesse momento deve ser comparado a uma empresa que decreta falência e busca pela recuperação judicial. “Até poucos dias atrás, o governo mascarava esses dados e dizia que iria pagar isso, aquilo, Minha Casa Minha Vida, construção de rodovias, emendas parlamentares, obras nos municípios, mas, a partir de agora, fica bem claro que isso não será possível. Eu digo que quem se declara quebrado ou falido tem que agir como alguém que está fazendo uma recuperação judicial”.

Em tom de crítica, Maggi disse que as últimas ações do governo têm sido incoerentes. “Nós teremos, sim, que propor cortes, reduções de despesas. Sinceramente não sei se o Brasil terá condições de, por exemplo, bancar com a folha de pagamento que hoje aí está. Não faz então, nenhum sentido, conceder reajustes de 41%, de 70%, de 30%”.

O mato-grossense questionou inclusive ações midiáticas que oneram o orçamento já deficitário, por acreditar, serem decisões impopulares. “Há 15 dias estão arrumando tudo em Brasília para uma mega festa em comemoração ao Dia 7 de Setembro. Quantos milhões isso vai custar? Para que isso em um momento de crise tão grande? Quando estamos com a corda no pescoço, mesmo fazendo aniversário, cancelamos a festa, não é?”.

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