O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do governo na Assembleia Legislativa, afirmou que não pretende impor que a base governista vote favorável aos projetos encaminhados pelo Executivo à Casa. Por ter um bom relacionamento com a situação e a oposição, o parlamentar explicou que os projetos serão debatidos de forma democrática.
“Eu quero abrir um diálogo com todos os deputados para atender as demandas do Estado de Mato Grosso. Não tem que impor nada, esse nunca foi o meu perfil e tenho certeza que o governador não quer isso. Vamos trabalhar para que todas as mensagens do Executivo cheguem a Casa e sejam debatidas e aprovadas de forma unânime”.
Dal Bosco ressaltou a importância dos parlamentares trabalharem juntos com o Executivo para ajudar o governo a enfrentar a crise econômica vivida pelo Estado. “Nós temos que nos mexer. Não podemos ser um Estado de produção primária e não ter o reconhecimento do governo federal. Nosso papel como parlamentar é ajudar com uma reforma em Mato Grosso nesse período crítico”.
Esta semana o governador Pedro Taques (PSDB) deve se reunir com o presidente da República Michel Temer (PMDB) e caso não consiga que o repasse do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) seja feito, o chefe do Executivo pode decretar estado de calamidade pública em Mato Grosso por causa da crise financeira. “Essa crise está afetando os estados e municípios porque os repasses estão diminuindo e não tem como gerenciar. Hoje o estado arrecada R$ 9,2 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas gasta R$ 9 bilhões de folha de pagamento. Então, precisamos dos auxílios federias como recursos financeiros”.