quinta-feira, 28/março/2024
PUBLICIDADE

Defesa recorre ao Supremo para tentar liberdade de Silval Barbosa

PUBLICIDADE

A defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) protocolou mais um pedido de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) depois que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha Palheiro, negou liberdade ao peemedebista na semana passada. Barbosa está preso em Cuiabá desde setembro do ano passado acusado de chefiar uma quadrilha que cobrava propina de empresários para a manutenção de contratos com o Estado.

O HC foi distribuído por prevenção ao ministro Edson Fachin e já está concluso ao relator para receber uma decisão. A peça é assinada pelo advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida, o famoso Kakai, que atua em Brasília na defesa de políticos e empresários endinheirados e enrolados com a Justiça.

A informação sobre a decisão contrária foi divulgada no site do STJ na última quarta-feira, ocasião em que advogado Ulisses Rabaneda, um dos integrantes da banca jurídica do ex-governador informou que iria recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Ele pontuou que o STJ tem proferido decisões idênticas em casos semelhantes, motivo pelo qual a defesa estava confiante que ia reverter a decisão contrária no Supremo, pois Corte, em ocasiões anteriores, já acolheu a argumentação da defesa de Silval.

Silval Barbosa foi alvo de três prisões preventivas decretadas pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá entre setembro de 2015 e março deste ano nas Operações Sodoma (1ª e 3ª fase) e Seven. Atualmente, ele divide o Centro de Custódia da Capital com o filho dele, Rodrigo da Cunha Barbosa, preso nessa semana em mais um desdobramento da operação Sodoma.

A 1ª prisão do ex-governador foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 15 de março e a 2ª decretada na Operação Seven, foi derrubada pelo TJMT no dia 23 de março quando a 3ª Câmara Criminal, por 2 votos a 1, revogou a preventiva.

Agora, a defesa tenta derrubar no Supremo a 3ª prisão preventiva que ainda mantém o ex-governador preso no Centro de Custódia da Capital. Ele é acusado de chefiar uma quadrilha que, segundo a Polícia Civil, por meio da Delegacia Fazendária (Defaz), atuou de forma intensa para desviar recursos públicos, principalmente no último ano de governo do peemedebista. Silval foi governador de Mato Grosso até o dia 31 de dezembro de 2014.

Na 1ª fase da Sodoma, ele foi acusado de chefiar uma quadrilha que cobrava propina e praticava extorsão contra o empresário João Batista Rosa, dono do Grupo Tractor Partes que se beneficiava de incentivos fiscais por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic). O empresário afirmou que foi coagido a pagar R$ 2,6 milhões em propina ao grupo chefiado por Silval.

Na Operação Seven, o alvo das investigações foi a compra em duplicidade, ao custo de R$ 7 milhões, de um terreno que já pertencia médico e ex-secretário de Saúde, Filinto Corrêa da Costa. Na 3ª fase da Sodoma, novos depoimentos de empresários acusaram Silval de chefiar um esquema de cobrança de propina para a manutenção de contratos que algumas empresas tinham com o Estado.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Assembleia adia votação das mudanças do Fethab destinando verbas para institutos

A Assembleia Legislativa adiou a segunda votação do projeto...

Prefeitura no Nortão comprará mais de 10 novos veículos

O poder executivo em Feliz Natal (110 quilômetros de...
PUBLICIDADE