O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou que as vistorias nas obras inacabadas da gestão passada não é um ato de retaliação contra o ex-prefeito Mauro Mendes (PSB). De acordo com ele, esse é um processo normal em todo inicio de gestão. O peemedebista ainda ressaltou que pegou a prefeitura em um bom estado, mas que precisa mostrar para a população o que deve ser feito.
“Não há nenhuma revanche, pelo contrário, todos os ex-prefeitos, cada um fez sua parte. Eu recebo a prefeitura melhor do que o Mauro recebeu, o Mauro recebeu melhor do que o Chico recebeu, Chico recebeu melhor do que o Wilson recebeu, e assim sucessivamente. Agora é claro que o que eu recebi eu tenho que mostrar, não é retaliação. A população vê as coisas boas e as coisas ruins da gestão como um todo. Eu reconheço o lado positivo, que recebi a prefeitura e não vou omitir nada da população. Tenho uma ótima relação com o Mauro, é meu amigo, mas eu estou pensando em Cuiabá”, disse o prefeito.
Pinheiro ainda ressaltou que vai trabalhar pensando no futuro. “As coisas não são só erros e acertos, eu não foco para trás, minha campanha sempre teve o slogan de ‘bora’ pra frente, porque eu sou assim. Além de acreditar em Cuiabá, eu vejo a cidade com um potencial enorme e quero liderar esse processo de transformação da cidade para a Cuiabá dos 300 anos, e isso é trabalhar muito no presente focando o futuro”.
No início da gestão, o prefeito assinou um decreto proibindo que qualquer obra seja iniciada no município antes que todas as obras já começadas sejam inauguradas. O gestor também decretou uma vistoria em todos os canteiros de obras da capital. De acordo com ele, os projetos tiveram início em gestões passadas e muitos não são de conhecimento da sociedade e devem ser mostrados a população para que seja exposto onde o dinheiro público arrecadado está sendo investido.
“Vamos visitar as obras paralisadas da região sul e da região norte, leste e oeste. São obras em geral, da Saúde, Educação, coisas que a população não sabe. E antes de lançar qualquer obra nova ou fazer qualquer investimento novo, quero solucionar esses problemas mal-resolvidos que acabam sendo símbolos do desperdício do dinheiro público”, afirmou.