sexta-feira, 29/março/2024
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Criação de bloco independente deve ser oficializada na próxima sessão da Assembleia Legislativa

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Líder do bloco independente, o deputado estadual Mauro Savi (PSB) afirmou que na próxima sessão deve ser oficializada a criação do grupo. De acordo com ele, a intenção é descentralizar a indicação da composição das comissões. Com um terceiro grupo, maior é a chance de todos os deputados participarem das comissões.

“Não é um grupo de oposição ao governo, é um grupo de deputados que vai participar da formação das comissões e não estarão tão ligados às determinações do executivo. É preciso que haja essa independência para balancear as ações que são sempre pró e contra”, disse o parlamentar.

Outro deputado que defende a criação do bloco é o socialista José Domingos Fraga (PSD), que ressaltou a necessidade da independência nas votações. Segundo ele, o grupo votará com o governo quando necessário. “Não posso ficar sob uma tutela de 16 deputados. Isso eu não quero mais. Não queremos contrapor o governo, mas sim polarizar uma discussão de alto nível e fortalecer o Parlamento”, afirmou.

Devem estar no grupo os 10 deputados da base governista que assinaram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará possíveis irregularidades na gestão dos fundos no Estado. Além de Savi e Domingos, também estão cotados os deputados Baiano Filho (PSDB) Guilherme Maluf (PSDB), Oscar Bezerra (PSB), Romoaldo Junior (MDB), Silvano Amaral (MDB), Wagner Ramos (PSD) e Wancley Carvalho (PV).

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), afirmou que a nova composição é natural. “Essa formação é normal, no primeiro ano tiveram vários blocos, nos outros apenas dois e agora voltou a se abrir mais de um bloco, não vejo como uma afronta ao governo e sim como uma maneira de os deputados se organizarem melhor na composição das comissões que devem ser definidas na próxima semana”.

Segundo o Regimento Interno e a tramitação de matérias legislativas, as propostas dos deputados devem passar pelas referidas comissões permanentes, sendo a mais importante a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), que afere a constitucionalidade da proposta. A partir da definição dos nomes, os membros titulares de cada uma das comissões se reunirão para decidir quem será o presidente e o vice-presidente, já que todos os demais, inclusive o presidente e o vice, podem avocar para si a relatoria das matérias em apreciação.

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