quinta-feira, 25/abril/2024
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Blairo classifica como ‘situação vergonhosa’ a falta de quórum e critica governo

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O senador Blairo Maggi fez, esta tarde, duras críticas, em sessão plenária do Senado, sobre as constantes manobras políticas da Câmara dos Deputados para esvaziar as sessões conjuntas com o Senado Federal, que deveriam liberar a pauta de votações dos vetos da presidente Dilma Rousseff. “Não quero ser confundido com aqueles que estão compactuando com a situação vergonhosa que acontece na Câmara. O governo infelizmente errou em fazer negociação no varejo, saindo da área institucional dos partidos e agora grupos isolados brigam cada um pela sua parte", disparou.

Ontem não houve quórum para colocar os vetos em votação. Remarcada para hoje, a sessão conjunta do Congresso foi encerrada, novamente, sem votação. Havia 218 deputados quando são necessários 257. Ainda não há nova data para a apreciação.

"Está complicado exercer a atividade política no Brasil nesse momento. A impressão que passa 'lá para fora', é que tudo aqui (no Congresso) é negociado, se não atender A, não paga B, não terá um agrado, etc. Só que eu gostaria de defender que no Senado as coisas não são assim. Nós já provamos isso há três ou quatro sessões, desde que surgiu essa pauta-bomba, com mais de 10 itens e garantimos quórum suficiente.Os senadores já tem suas opiniões, sejam contrárias ou favoráveis e isso foi construído ao longo do tempo e não estamos aqui nadando conforme a maré, cedendo aqui ou lá, por pressão de quem quer que seja, partidos ou segmentos", reforçou Maggi, ao lembrar que na sessão havia cerca de 60 senadores, número acima do mínimo exigido (41).

Para o senador, o fato do Governo ter negociado com um determinado grupo, abriu precedentes para outros que ficaram de fora se reunirem querendo parte nas negociações. "Estão querendo naco do Governo para votar. Se isso acontecer, eles irão criar outros grupos que buscarão 'sua parte'. Temos que parar com essa brincadeira de mau gosto, e respeitar o interesse do Brasil. Não voto na pressão, voto pelo País", criticou, através da assessoria.

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