sexta-feira, 29/março/2024
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Base não votará reformas encaminhadas pelo governo estadual, diz deputado

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O deputado estadual Silvano Amaral (PMDB) afirmou que os deputados da base governista não devem votar as reformas que serão encaminhadas pelo Governo do Estado. De acordo com ele os parlamentares temem o desgaste já que os projetos afetam categorias como o funcionalismo público, que pode ter os salários congelados com a Proposta de Emenda à Constituição que deve estipular o Teto de Gastos em Mato Grosso.

No ano passado a Casa de Leis foi palco de várias manifestações na discussão do Projeto de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), que colocou Fórum Sindical contra deputados que votaram contra o pagamento integral da recomposição. “O Pedro Taques, com seu jeito de governar, até manda os projetos, mas a base não vota. As eleições são o ano que vem e esses projetos trazem um desgaste como houve no RGA. Os deputados não arriscam entrar numa briga dessa sendo que muitos irão à reeleição. E democracia é isso, é feita de força politica, carisma de ação. Algumas atitudes que o deputado toma, acabam tirando direitos de alguns setores e esses são muito bem concentrados”, disse o peemedebista.

O parlamentar de oposição afirmou que se tratando do Teto de Gatos sua primeira posição é contrária a mensagem. “E acho que as reformas não vem esse ano, não chegou aqui ainda, um debate desses não é tão fácil de ser resolvido. Eu sou favorável ao Teto desde que resguardado os direitos já garantidos. Se vier um congelamento de salários não contem comigo, porque é preciso ter responsabilidade fiscal e garantir aquilo que foi conquistado pela população. O ano que vem é um ano eleitoral, acho que a base não vota isso”.

O projeto do Teto deve ser adequado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de iniciativa do chefe do Poder Executivo Federal. Além de congelar os salários, também está prevista suspensão da concessão das progressões de carreira, além de limitar os gastos públicos nos próximos dois anos. O Executivo aguarda ainda definições do Congresso Nacional no projeto do presidente Michel Temer (PMDB) para finalizar a proposta que será encaminhada para a Assembleia Legislativa. 

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