
Eder está preso, em Brasília, e sua defesa ajuizou dois pedidos para que seja liberado. O STF deve apreciá-los nos próximos dias.
O governador Silval Barbosa declarou, esta semana, que Eder e nenhum outro secretário tinha "autorização para falar" em seu nome nem de pedir empréstimos. Silval negou envolvimento no caso.
O senador Blairo Maggi também negou, anteriormente, que tenha qualquer envolvimento no caso dos empréstimos fraudulentos, embora o empresário Junior Mendonça, que fez a delação premiada, disse que se reuniu algumas vezes, com Blairo para cobrar pagamento de um empréstimo atrasado (dinheiro teria sido usado para comprar vaga no Tribunal de Contas do Estado). Ele também apontou que teve reunião com Silval para também cobrar pagamento de suposto empréstimo que havia sido feito.
Em uma conversa gravada pela PF, o empresário Fernando Mendonça, dono de uma rede atacadista na capital e em Várzea Grande, que é investigado por suposto envolvumento nos empréstimos, acusa "a imprensa" que estaria tentando obter dinheiro para não divulgar determinados fatos. Ele não mencionou o nome do órgão de comunicação. O Midia News informa que o diálogo mantido por Fernando foi com um amigo, quando desabafou:
"Essa imprensa tá me matando… Tá me detonando, rapaz. P… que pariu. Ah, rapaz, eu… Os caras expõe a gente demais, viu. É duro demais. E os cara da imprensa batendo, batendo… Quer dinheiro de todo jeito. Agora me ligaram, disseram que vão colocar aquele vídeo, aquele vídeo… Tem um videozinho aí, cê viu?”.
Fernando é investigado porque alguns empréstimos teriam sido direcionados para sua empresa. O empresário é apontando como maior doador da campanha do senador Pedro Taques, em 2010, quando repassou R$ 230 mil.


