O Instituto Médico Legal concluiu a necropsia no corpo do estudante de engenharia elétrica Jhonatas Laire Ferreira dos Santos, 23 anos, e constatou que ele levou um tiro na cabeça, de arma calibre 38, disparado “a curta distância”, segundo uma fonte da unidade. Não foi constatada outra lesão como sinais de luta corporal, conforme antecipou, pela manhã, o perito Wilson Cunha. Ele "entende que pode ter havido uma possível execução”.
O delegado de Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, que conduz a investigação, disse, esta tarde, que já convocou algumas pessoas para prestar esclarecimentos e informações. Ele disse que, por enquanto, não é possível indicar a motivação do crime. No entanto, confirmou que no celular do acadêmico constam algumas mensagens e já está em poder dos policiais. O delegado revelou que uma delas diz: “entra logo no face que deu m…”. Eduardo, explicou que a mensagem será analisada. “Não quer dizer que isso tenha alguma ligação, mas tudo é possível. Também estamos recebendo muitas informações a cerca do assassinato, que não posso revelar ainda”, disse, ao Só Notícias. Foi descartado latrocínio (roubo seguido de morte)
A Funerária Sauer informou que o corpo de Jhonatas foi transladado para a cidade de Nobres (125 km de Cuiabá), onde moram os familiares e será sepultado, nesta quinta-feira.
O estudante morava em quitinete, na rua das Hortências, no centro, onde ocorreu o homicídio. Ele caiu na cozinha e não resistiu. Os bombeiros foram socorrê-lo mas constataram que havia falecido. A polícia apurou que ele morava com mais dois estudantes (dividiam o aluguel). Um disse que estava dormindo e acordou com o barulho do tiro, que acionou o patrão dele e, em seguida, a polícia.
(Atualizada às 09:32hs em 2/4)