A Polícia Civil prendeu, ontem à noite, na região de São José do Rio Claro, dez pessoas acusadas de envolvimento no assalto ao Banco do Brasil de Nova Maringá (330 quilômetros de Sinop). Um dos líderes do bando criminoso foi preso em Nova Mutum. Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, um temporário e seis em flagrante pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), comandada pelo delegado Flávio Stringueta. Os bandidos levaram R$ 500 mil no assalto.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou, ao Só Notícias, que além das prisões, os investigadores apreenderam algumas armas utilizadas durante o assalto e vários bens como carros. Ainda será analisado se estes foram adquiridos com o valor levado da agência bancária. A princípio, nenhuma quantidade em dinheiro foi encontrada.
Stringueta participou da operação e afirmou que todos serão levados para Cuiabá, juntamente com o material apreendido. Eles devem prestar depoimentos ainda esta manhã. A ação que prendeu os acusados teve apoio da delegacia de São José do Rio Claro.
Conforme Só Notícias já informou, no mês passado, o banco foi alvo dos criminosos que agiram na modalidade “Novo Cangaço”, ou seja, colocando clientes e funcionários da unidade como escudos humanos para evitar a reação da polícia. Vários tiros foram feitos para intimidar os moradores e policiais.
Segundo informações policiais, antes de chegar em Nova Maringá, os bandidos dominaram um morador, em uma rodovia estadual, e usaram sua caminhonete para ir ao banco. A vítima foi encapuzada e obrigada a ficar com eles até iniciar o roubo. A polícia suspeita que eles deixaram, no local onde abordaram o morador, um veículo para continuar a fuga e tentar despistar os policiais. Após o crime, os assaltantes roubaram uma caminhonete Hilux branca de outro morador de Nova Maringá. Eles fugiram levando alguns reféns, liberados pouco depois e, também abandonaram a caminhonete, além de um Fiat Siena.
(Atualizada às 09h50 – fotos: reprodução)
