quinta-feira, 25/abril/2024
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Cinco servidores do IBGE estadual são presos e 1 foragido; R$ 160 mil apreendidos

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A Polícia Federal prendeu cinco servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Mato Grosso, que estariam envolvidos em desvios de recursos públicos por meio do uso irregular de Cartões de Pagamento do governo federal. As prisões foram realizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres e Pontes e Lacerda. Um servidor, que mora em Santo Antônio de Leverger, está foragido.

Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, os policiais apreenderam R$ 156 mil em dinheiro e cerca de 2 mil dólares, em uma residência em Rondonópolis. Os acusados responderão pelos crimes de peculato, cuja pena de reclusão varia entre dois e 12 anos, e associação criminosa, com pena de reclusão entre quatro e oito anos.

Ao todos foram expedidos seis mandados de prisão, dois de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão nestes municípios. A ação fez parte da operação “Dr. Lao”, deflagrada juntamente com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal.

Conforme informações repassadas pela assessoria, durante a investigação foi apurado que o grupo movimentou quase R$ 1,3 milhão, entre 2010 a 2013. A atuação ocorria por meio de fraude às prestações de contas desses recursos, através de saques irregulares, recibos inidôneos (favorecidos que não prestam o serviço descrito ou mortos), dados de veículos incompatíveis com a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), notas fiscais frias, montagens de prestações de contas de servidores diversos por uma mesma pessoa e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações.

No decorrer dos trabalhos, evidenciou-se, ainda, que sete servidores do IBGE compartilham os mesmos prestadores de serviço (pessoas físicas e jurídicas), supostamente falsos, independentemente da localidade onde estão lotados ou do local onde informam terem realizado a despesa.

O nome da operação é uma referência ao personagem do filme “As sete faces do Dr. Lao”, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes. Cerca de 70 policiais federais e 10 auditores da CGU participam da operação.

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