sexta-feira, 29/março/2024
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Sorriso: diretor de Hospital Regional diz que não há previsão para retomar atendimentos

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O diretor técnico do Hospital Regional de Sorriso, Roberto Satoshi Yoshida, disse que ainda não recebeu previsão do Estado para normalizar os pagamentos de salários. “Os médicos estão com os vencimentos dos meses de fevereiro, março e abril atrasados. Na terça-feira(16) a diretora Lígia Leite esteve em Cuiabá, apresentando na secretaria estadual de Saúde os documentos que mostram as pendências do hospital, mas voltou de lá sem uma resposta de quando o problema será resolvido”, explicou, ao Só Notícias.

Por causa do atraso nos salários, os médicos só estão atendendo casos de urgência e emergência, há uma semana. Foram suspensas cirurgias eletivas, consultas agendadas e no ambulatório só estão sendo atendidos os retornos de cirurgia.

Satoshi informou ainda, que além dos salários atrasados, o hospital enfrenta outros problemas, como a baixa quantidade de medicamentos. O regional de Sorriso atende 14 municípios da região e está sob intervenção do Estado. De acordo com o diretor clínico, não tem previsão de quando o Consórcio Intermunicipal de Saúde Teles Pires vai assumir a administração.

Outro lado
Em nota encaminhada ao Só Notícias, a secretaria de Estado de Saúde, informou que até o dia 8 de maio, o Hospital Regional de Sorriso recebeu R$ 9,7 milhões, entre repasses federal e estadual, além do pagamento feito mediante bloqueio judicial no valor de R$ 3,1 milhões, relativo ao período de janeiro até fevereiro de 2017. "O mês de março não foi quitado até a presente data. E o repasse de abril está aguardando a entrega da planilha de despesas do hospital" para ser quitado.

Com relação aos salários de profissionais celetistas (carteiras assinadas) ainda estão parcialmente pendentes os salários dos médicos de fevereiro e, quanto aos salários de março, não foi feito pagamento até a presente data.

Ainda em relação ao Hospital Regional de Sorriso, a secretaria esclarece que existe uma dívida do exercício de 2016 de pouco mais de R$ 272 mil e que aguarda recurso para quitá-la.

(Atualizada às 8h40)

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