quinta-feira, 28/março/2024
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Sinop: madeireiros sinalizam 7% de reajuste salarial para funcionários e criticam fiscalização

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Madeireiros se reuniram, sábado, no Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso, para discutir a proposta de negociações de reajuste salarial dos trabalhadores do setor. Foi aprovado percentual de  7%. Esta proposta ainda será debatida com o Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Construção e do Mobiliário da Região Norte do Estado (SITICON). Caso seja aprovada, mais de 5 mil trabalhadores em Sinop, Claudia, Santa Carmem, União do Sul, Vera, Itaúba e Feliz Natal serão beneficiados. 

Segundo presidente do Sindusmad, Gleison Tagliari,  o percentual proposto se aproxima do índice acumulado de 9.37% de inflação do ano passado. "O objetivo é fazer a assembleia antes de maio para que possamos iniciar as negociações com autonímia para fechar acordos justos com a classe trabalhadora e chegar em um entendimento. Nossa iniciativa é para que possamos não delongar esse primeiro entendimento. Definimos que vamos trabalhar dentro de um patamar seguindo a atual  situação econômica, que esta  apresentado um acumulado de 9.37% com a tendência de redução para o ano que vem. Definimos um aumento para classe trabalhadora de 7%". 

A diretoria apresentou aos associados as mudanças na resolução 411 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que prevê alteração na interpretação dos agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) no procedimento de inspeção nos pátios das indústrias madeireiras e no transporte da madeira (toras e beneficiada) no qual possibilita tolerância de 10%. "Tivemos um progresso no sentido de conseguir as questões da nomenclatura da madeira de vigas, tábuas, vigotas e pranchas. Conseguímos um tolerância de 10% nas medidas e no volume total das cargas para que não houvesse aquelas apreensões por interpretações erradas. Agora vai dar uma segurança maior para empresário  que tem um prancha de quatro centímetros que varia dois milímetros para  mais ou a menos. Ele estará dentro da tolerância evitando apreensões injustificadas por erros de interpretações das fiscalizações. Tivemos um grande avanço mas ainda precisamos que seja regulamentado e apresentar um estudo no próximos meses".

"Nosso aborrecimento é que  trabalhamos dentro da legalidade trazendo a madeira da floresta documentada, industrializamos e  mandamos com toda a documentação, nomenclaturas certificados possível e uma fiscalização por entender que a madeira ao invés de medir 4 centímetros esta medindo 4.2 centímetros não tem o bom senso  de tolerância e fazem as apreensões. A madeira  trabalha para mais ou para menos dependendo do tempo. O prejuízo e incalculável. Um carga de madeira hoje representa até 15% do faturamento mensal de uma empresa. O que nos causa mais indignação é que a empresa tem que recorrer para recuperar algo que não esta errado", esclareceu o presidente.

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