quinta-feira, 25/abril/2024
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Servidores param por 48h e Taques pede para não haver greve

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Servidores públicos do Estado paralisam as atividades por 48h, nesta terça e quarta-feiras, devido a recusa do Executivo em não conceder a reposição inflacionária de maio – Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%. Das 29 categorias que englobam o Fórum Sindical, praticamente todas já realizaram assembleias para deflagrar a greve geral na próxima terça-feira (31), caso o governo não apresente proposta para fazer a reposição inflacionária. "Não é vontade do servidor fazer greve, mas parece que o governo está pedindo. Este será o maior movimento de greve geral do Estado de Mato Grosso. Pedimos para a sociedade não levar isso como ato de rebeldia dos servidores, é uma luta pelos direitos. Estamos notando que o governador Pedro Taques (PSDB) tem fôlego e nós também", disse o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (Sinpaig), Edmundo César Cícero Leite.

Durante esses dois dias serão realizados ás 9h da manhã, um ato em frente Secretaria de Gestão do Estado (Seges) com todas entidades. Além da concentração das categorias em frente a Seges, também haverá uma passeada pelo Centro Político descendo até a Avenida do CPA e voltando novamente para o CPA. Posteriormente, os servidores deflagram a greve por tempo indeterminado.

A categorias da saúde e desenvolvimento econômico social já estão com indicativo de greve para a partir de amanhã (24). Já o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) decidiu em assembleia geral nesta segunda (23) que irão aderir a paralisação e posteriormente a greve. Vale lembrar que somente os profissionais da educação representam quase 40 mil servidores públicos.

Durante ato que oficializou o ex-secretário de Planejamento na Secretaria de Educação, o governador reafirmou que o Estado tem condições de repor o RGA neste momento, e pediu para que os servidores públicos não entrassem em greve. "Não temos condições agora de conceder RGA , é um direito sim, mas a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não permite. Este não é o momento de greve, 25 estados não concedeu RGA, 15 Estados não estão pagando salários".

Ele destacou que foram 102 reuniões para dialogar com Fórum Sindical, onde participou de quatro. "A Câmara Fiscal, estão analisando a proposta da Assembleia Legislativa", que é um possível parcelamento da RGA.

A proposta do legislativo é de conceder 7,5% na folha deste mês e 3,77% na de julho.

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