sábado, 20/abril/2024
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Policial assassinado a tiros é homenageado no Nortão e levado para Mato Grosso do Sul

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O corpo do soldado da Polícia Militar, Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos, foi velado em uma capela mortuária, localizada na avenida Central Secundária, no centro da cidade de Matupá (207 quilômetros de Sinop), ontem à noite. Ele recebeu algumas homenagens da corporação militar, e por volta das 3h40 foi trasladado para cidade de Ponta Porã (MS), onde os familiares residem.

O soltado foi morto com pelo menos quatro tiros, no portão da residência dele, no Distrito de União do Norte, a cerca de 80 quilômetros de Peixoto de Azevedo, na última segunda-feira à noite. De acordo com o boletim de ocorrência, os disparos foram feitos com uma pistola calibre 380 e atingiram a cabeça e o abdômen do policial que acabou falecendo ainda no local.

A Polícia Civil autuou, em flagrante, por crime de homicídio qualificado, a mulher dele, de 23 anos. Inicialmente ela informou que ambos foram abordados por uma pessoa baixa, gorda, vestindo roupas escuras. Depois, mudou a versão e contou que eram duas pessoas e que inclusive teria subtraindo os aparelhos celulares, tanto seu quanto do companheiro. No entanto, o celular da vítima foi encontrado próximo ao muro da residência.

O delegado de Polícia Civil, Israel Pirangi Santos, disse que houve muita divergência nas versões apresentadas e que não há sinais de luta corporal, apesar de a mulher informar que teria ocorrido.

Conforme o delegado, um dos disparos foi encostado e teria ocorrido no momento que a vítima estava agachada, soltando o cachorro da casa. Também há informações de discussão do casal horas antes.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, outro ponto que contribuiu para convicção da autuação foi o fato da mulher costumar portar a arma da vítima, em sua bolsa, como no momento do crime. Outro motivo é o fato da vítima estar embriagada e trajando bermuda e não ter notícias de que houve movimentação de motos no local ou latidos de cachorros.

No dia do crime, além da mulher, um homem também foi conduzido à delegacia. Porém não houve elementos para presumir eventual participação dele na morte do policial.

O caso continua sendo investigado.

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