sexta-feira, 26/abril/2024
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Justiça decide se devolve arma à absolvido da morte de ex-secretário estadual em MT

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A Justiça da Comarca de Santo Antônio de Leverger deve decidir a partir do dia 20, se atende ao pedido de restituição de uma arma (calibre não apontado) feito pela defesa do caseiro Anastácio Marafon, absolvido ano passado, em júri popular, de ter assassinado com 3 tiros o ex- secretário estadual de Infraestrutura Vilceu Marchetti. Os prazos processuais seguem suspensos, devido as férias do advogados. O caso aconteceu em 7 de julho de 2015, em uma fazenda, na estrada de São Pedro de Joselândia, no município de Barão de Melgaço. Essa não foi arma a utilizada no crime (que o então réu confesso disse ter jogado em um rio) mas foi apreendida no local.

O Ministério Público Estadual emitiu parecer contrário ao pedido de restituição. Destacou que “apesar de não restar dúvida quanto à propriedade da arma de fogo que se pretender ver restituída, bem como em relação ao fato da aludida arma não ter sido utilizada na prática do crime de homicídio pelo qual o requerente foi absolvido no Plenário do Júri, houve recurso de apelação, pretendendo a anulação do referido julgamento, para que outro seja realizado, ao fundamento de que a decisão dos jurados teria sido manifestamente contrária a prova dos autos”.

O MPE defendeu ainda que “por não ter transitado em julgado a decisão que absolveu o requerente, e por estar este órgão convencido da culpabilidade do requerente em face do crime objeto deste processo, e ainda, que o requerente é pessoa que ostenta manifesta periculosidade no manuseio de arma de fogo”.

A promotoria tenta derrubar as versões de crime passional e legítima defesa, esta última com a qual o vaqueiro acabou sendo inocentado. É destacado na argumentação que ao ser ouvido, perante a autoridade policial, o apelado afirmou ter efetuado os disparos contra Vilceu porque teria dirigido alguns galanteios à sua esposa, inclusive passando a mão em suas nádegas, fatos que o teria, deixado muito contrariado. Já em juízo, apresentou nova versão, afirmando que matou para defender-se, uma vez que passava em frente o quarto de Vilceu, quando este o surpreendeu efetuando um disparo de espingarda, o qual passou rente a sua cabeça, quando então, para defender-se, efetuou disparos contra, quando o ex-secretário ainda encontrava-se na porta do apartamento que ocupava, não se recordando quantos tiros desferiu.

Conforme Só Notícias, após o crime, Marafon foi pego pouco tempo depois em uma região de mata.

 

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