sexta-feira, 29/março/2024
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Falso pastor é condenado a 52 anos de prisão por incêndio e latrocínio de casal no Nortão

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O juiz da Vara Única de Guarantã do Norte, Diego Hartmann, condenou a 48 anos e um mês de prisão Josemar Ribeiro de Souza, responsável pelo latrocínio do casal de idosos Antônio Romão Sorrilha, 69 anos, e Maria Munhoz, em uma propriedade rural, no município de Novo Mundo. O homem, que se apresentava como pastor de uma igreja evangélica, foi sentenciado a mais 4 anos de cadeia por incendiar a residência das vítimas após o crime. Ele cumprirá a pena em regime fechado, mas ainda cabe recurso da decisão.

Os assassinatos ocorreram no dia 14 de abril do ano passado, em uma propriedade localizada às margens da MT-419, na estrada da balsa do rio Teles Pires. A Polícia Civil apurou que Josemar foi até a casa das vítimas para cobrar uma suposta dívida. Antônio se negou a pagar, quando o falso pastor anunciou que estava armado. Ele conduziu a mulher de Antônio, Maria Munhoz até um quarto. Em seguida, foi até o idoso, o amarrou e o enforcou. Depois voltou ao quarto, amarrou a mulher e também a enforcou.

Em seguida, se apossou do cartão bancário e da motocicleta das vítimas, e fugiu. Ele acabou retornando três dias depois. O homem confessou que jogou gasolina em um colchão e ateou fogo. O objetivo era dificultar as investigações. Depois, fugiu para Guarantã do Norte, levando ainda mais uma espingarda da vítima.

Em posse do cartão de Antônio, Josemar efetuou quatro saques no valor de R$1,5 mil, totalizando R$6 mil. Ele também fez três transferências bancárias no valor de R$3 mil, cada, além de compras no débito.

Josemar foi preso pela Polícia Civil em junho do ano passado, em um hotel da cidade de São José do Rio Claro, no Médio-Norte. Segundo as investigações da delegacia da Polícia Civil de Guarantã do Norte, ele escolhia suas vítimas, todas idosas, entre sitiantes da zona rural de Novo Mundo. Depois de conquistar a simpatia delas, ele roubava, matava e queimava os corpos para dificultar a identificação e a investigação.

O falso pastor também é acusado de matar o aposentado José Antônio Pires, e o sitiante João Juscelino Martins da Silva. 

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