O WhatsApp recorreu, no final da tarde, da decisão do juiz Marcel Montalvão, da Comarca de Lagarto (SE), sobre o bloqueio do aplicativo, que vigora desde às 13h (horário de Mato Grosso), e atinge 100 milhões de usuários no país. “Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil”, disse a empresa em comunicado.
De acordo com informações da Folha de SP, o processo que culminou na determinação de Montalvão é o mesmo que justificou, em março, a prisão de Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook, empresa dona do app, para a América Latina. O magistrado quer que a companhia repasse informações sobre uma quadrilha interestadual de drogas para uma investigação da Polícia Federal, o que a companhia se nega a fazer.
Cinco operadoras (Tim, Oi, Vivo, Claro e Nextel) receberam a notificação e informaram que vão cumprir a determinação do juiz. Caso não cumpram a decisão, as empresas estarão sujeitas a multa diária de R$ 500 mil.
Em dezembro do ano passado, o mesmo aplicativo foi bloqueado no país em decisão da Justiça. A determinação era por um prazo de 48 horas. No entanto, a decisão foi suspensa e o aplicativo não ficou fora do ar pelo prazo determinado pela justiça.
Conforme Só Notícias já informou, nesta oportunidade, o bloqueio ocorreu por conta do WhatsApp ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais.