quarta-feira, 24/abril/2024
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Diretor de ministério confirma que aeroportos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis têm prioridade em investimentos

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O diretor do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Eduardo Bernardi, disse hoje, em Cuiabá, ao detalhar o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, que os aeroportos de Rondonópolis, Alta Floresta, Barra do Garças e Sinop terão prioridades do governo federal em investimentos em 2017, com previsão das obras de modernização e ampliação serem concluídas em 2018. Ele explicou que houve revisão  com cortes no programa devido o quadro de recessão enfrentado pelo país. "Com as novas bases, o programa está adequado à realidade do país. A ideia é que agora a gente consiga investir mais fortemente em obras e ações pontuais e, assim, o programa decole", assinalou Bernardi. Os recursos para investimentos no transporte aéreo, segundo Eduardo Bernardi, são oriundos do Fundo Nacional da Aviação Civil, que vem das concessões. “O fundo já tem um caixa para isso. Mas os valores estão contingenciados pelo governo federal em função do superávit primário. Mas os repasses serão feitos pelo Ministério do Planejamento e da Fazenda no ano que vem", explicou.

Em Mato Grosso, dos 13 aeródromos presentes no programa, nove estão em fase de elaboração de anteprojeto, etapa que antecede as licitações das obras: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Juara, Rondonópolis, São Felix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra e Vila Rica. Juína, Matupá e Pontes e Lacerda estão com análise de estudos.

O programa foi debatido durante seminário realizado na Assembleia Legislativa, promovido pelo Senado Federal. O senador Wellington Fagundes (PR) da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) disse esperar que o governo federal reveja a decisão de reduzir o número de aeroportos contemplados no  programa. O encontro, organizado pela

Anunciado em 2012 com o objetivo de atrair voos comerciais para cidades do interior, o Programa de Desenvolvimento da Avia­ção Re­gio­nal foi alterado pelo governo Michel Temer em agosto. Dos 270 ae­ro­por­tos previstos­ no pla­no ini­cial, 94 de­les fo­ram cor­ta­dos do pro­gra­ma.

No no­vo pla­no de in­ves­ti­men­to, o go­ver­no fe­de­ral vai in­ves­tir em 176 ter­mi­nais re­gio­nais, sen­do que des­te to­tal, 53 são con­si­de­ra­dos prio­ri­tá­rios e vão re­ce­ber in­ves­ti­men­tos de R$ 300 mi­lhões, a par­tir do ano que vem.

Os senadores José Medeiros (PSD) e Cidinho Santos (PR), deputados estaduais e outros participantes da audiência apontaram que a construção, ampliação e reforma dos aeródromos  trarão como retorno o crescimento da arrecadação, como resultado da promoção do turismo e do desenvolvimento de regiões hoje pouco integradas do território nacional. "O desenvolvimento não chega onde não há aeroportos", afirmou Medeiros.

Deputados federais, estaduais e prefeitos também participaram do seminário.

 

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